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O vereador Plínio Valério (PSDB) disse ontem da tribuna da Câmara Municipal que “o jogo de poder do passado ameaça o futuro”. A alfinetada tinha endereço certo: A dança das cadeiras do governo do Estado que, há 35 anos, alterna os  mesmos nomes no poder.

Valério fez a retrospectiva. Em 1982, em plena ditadura do general Figueiredo, Gilberto Mestrinho (PMDB) se elegeu governador, colocando como prefeito biônico Amazonino Mendes (PDT). Em 1986 Amazonino se elege governador, em 1990 Gilberto retorna ao governo, em 1995 retorna Amazonino que, com a reeleição, fica oito anos no poder. Em seguida vem  Eduardo Braga (PMDB) que também governa por oito anos, deixando o cargo para Omar Aziz (PSD), que por sua vez reelege José Melo (PROS).

— Quer dizer, são os mesmos. Por isso tenho o direito de dizer que o passado compromete o futuro! – detonou o tucano.

Vaticínio do boto

O que Plínio não lembrou é que, ao vencer a  eleição em 1982, Gilberto vaticinou:

— Meu grupo político vai ficar no poder por 20 anos!

Ficou mais.

Desculpa

Debaixo de uma saraivada de críticas por ter mudado seu pensamento a respeito do senador Eduardo Braga (PMDB), Marcelo Ramos (PR) tentou explicar sua nova parceria política dessa forma:

— Prefiro o julgamento das pessoas e o risco de errar, do que a omissão!

União improvável

Já o senador Eduardo Braga explicou assim, sua união ao adversário do passado, que o mandou ajoelhar no caroço de milho, durante um debate na eleição passada.

— Eu e Marcelo  anunciamos uma união improvável. Ninguém mudou de lado. Foi a realidade que mudou e pra pior.

Raposa felpuda

Perguntado a queima-roupa se est[a Apoiando Eduardo Braga (PMDB), Amazonino Mendes (PDTO) ou se ainda está no muro, o deputado federal Átila Lins (PSD) saiu pela tangente.

—Tô viajando agora na comitiva do presidente Temer para a Rússia e Noruega.

 Trem para a Rússia

Átila Lins também explicou porque embarcou  no trenzinho de Michel Temer.

—  Não esqueça que além de ser presidente do grupo parlamentar Brasil–Rússia, sou secretário de Relações Internacionais da Câmara.

Dito isso, a raposa felpuda da política baré arrematou:

— Política só na volta!

Falta ética

Líder do PSD na Câmara Municipal, o vereador Gilmar Nascimento,  fez uma previsão do nível que deverá pontuar a campanha ao governo do estado nesta eleição suplementar.

— A imagem e a honra das pessoas, infelizmente, são as mais exploradas.

Forças federais

O vereador Coronel Gilvandro (PTC) pediu a intervenção de Forças Federais para conter a violência que assola Manaus.

Para o parlamentar, Manaus já vive cenas que antes só aconteciam no Rio de Janeiro.

Cenas de guerra

De acordo com Gilvandro, o que se viu no fim de semana, em Manaus, foram verdadeiras cenas de guerra.

— Não podemos culpar a Polícia Militar, que hoje é uma tropa desestimulada,  que há três anos não recebe sua data base e suas promoções.

 Tá limpo

A assessoria de imprensa do candidato a vice- governador de Rebecca Garcia (PP), Abdala Fraxe, divulgou Certidão de Distribuição para Fins Gerais, do Tribunal Regional  Federal da 1ª.  Região,  comprovando que o candidato não  tem nenhum condenação.

Desistir da Amazônia

A Noruega, que na última década ajudou generosamente na conservação da floresta amazônica, está ameaçando retirar esse apoio financeiro.

E tem motivos para isso.

Desmatamento

No ano passado, o desmatamento da Floresta Amazônica cresceu drasticamente, por volta de 30%.

 

A maior parte da floresta brasileira foi cortada e queimada no intuito de abrir espaço para plantações da soja e criação pecuária.

 MPs do Temer

Para completar a insatisfação  da Noruega, as Medidas Provisórias (MPs) 756 e 758 ameaçam  o futuro de quase 600 mil hectares de áreas protegidas na Amazônia que correm o risco de virar pó caso sejam sancionadas as MPs.

Abriu a torneira

Quando o Brasil criou o Fundo Amazônia em 2008, a Noruega contribuiu com uma generosa doação de US$1 bilhão (R$ 3 bilhões) na tentativa de mudar radicalmente a tendência de desmatamento, incentivando o setor privado a assumir a maior responsabilidade.

Cartão amarelo

O primeiro “cartão amarelo” da Noruega, foi mandado pelo seu ministro norueguês de Meio Ambiente Vidar Helgesen.

Ele advertiu que seu País tem uma aproximação com o Brasil, baseada em resultados.

— Isso significa que vamos financiar por resultados existentes. Se não houver resultados, não haverá dinheiro –, advertiu.

*Publicada originalmente no jornal Em Tempo

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