A Central Única das Favelas no Amazonas lança o programa “Raízes Empreendedoras”, iniciativa que busca fortalecer negócios locais e impulsionar empreendedores das periferias.
A primeira atividade será no dia 9 de outubro, um evento de abertura e aula inaugural. Em seguida, a agenda de oficinas segue de 14 de outubro a 2 de dezembro, sempre às terças-feiras à noite e sábados pela manhã, na sede da CUFA.
Entre os temas trabalhados estão:
• Como calcular preço sem prejuízo
• Vender pelo WhatsApp
• Organizar o caixa
• Criar identidade de marca
• Aprender com os erros
• Vender sem vergonha
• Fortalecer o coletivo na quebrada
Nesta edição, o projeto adota a proposta aspiracional MOTIRÕ, palavra de origem indígena que representa a coletividade e a força da comunidade. Acesse o link e se escreva: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSdlXxVXQdoSN3CkjvyFlrcE_O4SEldAviPeRefLufFE6NY4wg/viewform
“Esse é o propósito da CUFA, mudar realidades, transformar e revelar as novas potências que nascem dentro das comunidades. Queremos aprimorar o que já existe, capacitar para expandir e mostrar que o talento das favelas tem muito a crescer”, afirma Fabiana Carioca, vice-presidente da CUFA Amazonas.
A iniciativa é assinada por Emyle Araújo, jornalista e comunicóloga, JP Bentes, produtor e gestor de negócios musicais, Laura Abreu, empresária e produtora cultural e Viviane Rezende, consultora estratégica comercial. A equipe deve proporcionar um conjunto de oficinas e cursos modulares que unem prática, linguagem simples e ferramentas acessíveis.
“"Além de levar conhecimento técnico o nosso objetivo é fortalecer autoestima de quem vive nas comunidades nas favelas de Manaus e também simplificar processos que muitas vezes impedem esse pequeno empreendedor de prosperar efetivamente”, destaca Emyle Araújo, uma das idealizadoras do projeto.
O presidente da CUFA Amazonas, Alexey Ribeiro, destaca que o “Raízes Empreendedoras” simboliza uma nova fase de parcerias e inovação social.
“Essa nova parceria representa mais um passo no fortalecimento do empreendedorismo periférico. Estamos construindo pontes que geram oportunidades reais, valorizam o conhecimento local e impulsionam o desenvolvimento dentro das comunidades”, enfatiza Alexey.
O programa aposta em uma linguagem jovem e direta, sem “economês”, e aproxima teoria da prática a partir de exemplos reais da comunidade. Além das oficinas presenciais, os participantes terão acesso a materiais digitais de apoio, rodas mensais de troca empreendedora. Essas oficinas funcionam como uma preparação para os Cursos Modulares 2026, que abordarão em profundidade áreas como gestão de pessoas, estrutura de negócio, finanças, marketing e vendas.
