E lá vamos nós, curuminzada, mergulhar em mais um Ano novinho em folha. Que venha 2019, trazendo esperança, paz ao mundo, fartura na mesa – que consigamos espantar o fantasma da fome que maltrata tanto nossos irmãos no mundo inteiro.
Mas, mesmo com a festa tendo sabor de alegria, algazarra, com queima de fogos, comilança, música e abraços fraternos -, não vamos esquecer que a chegada de um Novo Ano tem também traz outros significados. É verdade! Não basta dizer que acabou um ano e começa outro, é preciso marcar, dar uma forma concreta à essa convicção. Fazer um balanço, prometer que vai corrigir erros cometidos no ano que se acaba – todos nós cometemos. Responder emburrado para a mãezinha; brigar com amiguinhos; não dividir o brinquedo com o colega; deixar meia jogada pela casa; jogar lixo no chão; não fazer o dever de casa; deixar a televisão e a luz ligadas quando sai do quarto, aumentando a conta de luz no bolso do papai…Sim, vamos prometer que neste 2019 muita coisa vai mudar para melhor.
A passagem de ano, amiguinhos, é um ritual praticado no mundo inteiro. E os rituais são importantes porque dá aos homens uma sensação de controle sobre o próprio destino. Os analistas acrescentam também um outro ingrediente fundamental para o bem estar psíquico do ser humano: a necessidade de esperança.
O ano novo traz a possibilidade de reorganizar a vida, consertar erros, fazer coisas diferentes, essa promessa do ‘novo’ é fundamental para o bem-estar e para a saúde mental. Os rituais servem justamente para expressar essa tentativa de controlar o destino e trazer esperança de um novo tempo.
Em francês, a palavra ‘réveillon’ remete a vigília, ao ato de estar acordado. Se você vai receber o novo, tem que estar acordado para recebê-lo quando chegar. Assim como também precisa estar acordado para se despedir do ano velho e agradecer a Deus por ele ter sido um ano bom. Se não foi, agradeça pelas lições que eles nos ensinou nos 365 dias que agora fazem parte do nosso passado.
Feliz 2019, curuminzada!
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