Na cultura dos Maias, os deuses criaram tudo o que existe no planeta, formando animais a partir de barro e milho, dotando-os de habilidades físicas e espirituais excepcionais e missões particulares. Eles acreditavam que alguns desses animais eram os próprios deuses. As criaturas do mundo animal são sagradas para as civilizações como a Maia porque acreditavam que estes eram mensageiros diretos de seus deuses. A lenda do beija-flor maia diz que os deuses criaram todos os animais e a cada um deram uma determinada tarefa para cumprir na Terra.
Quando terminaram a repartição de tarefas, perceberam que faltava atribuir um trabalho muito importante para eles: precisavam de um mensageiro que transportasse os seus pensamentos e desejos de um lugar para o outro. No entanto, eles ficaram com pouco material para a criação deste novo portador, uma vez que não tinham mais barro nem milho. Como eram Deuses, criadores do possível e do impossível, decidiram fazer algo mais especial. Pegaram uma pedra de Jade (um mineral precioso) e esculpiram uma flecha que simbolizava o percurso. Passado uns dias, quando estava pronta sopraram com tanta força sobre ela que a flecha saiu voando pelos céus transformando-se em um bonito beija-flor multicolor.
Criaram o beija-flor frágil e leve para que pudesse voar em volta da natureza, e o homem quase sem se dar conta da sua presença, colhesse os seus pensamento e desejos. Por ser protegido pelos deuses, ninguém consegue colocar o beija-flor na gaiola. Porque eles dotaram a ave de uma impressionante rapidez. Esta é uma das explicações místicas que se dá ao fato de ser praticamente impossível apanhar um beija-flor. Os Deuses protegem os beija-flores.
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