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Tucumã pode ser o preferido dos amazonenses. Puro, com farinha, café ou no pão. No entanto, tem outra maravilha da natureza amazônica que é de dar água na boca. Falo da  pupunha que nosso leitor vai conhecer profundamente nesta edição do Curumim.

Não há quem resista! Uma xícara de café quentinho, uma faquinha amolada para tirar a casca e um prato cheio de pupunha, quentinha, saída do fogo, vermelha e oleosa. Quando chega o mês de agosto, elas começam a aparecer nos cafés, na feita e até em sacolas de redinha vendida por ambulantes no trânsito. Mas, é preciso cuidado, alguns deles, malandramente, passa óleo de cozinha nos frutos para dar a ideia de que a “pupunha é oleosa”.Eu adoro pupunha. Até na floresta elas são lindas, porque dá em  cachos coloridos, que podem ser verdes, vermelhos ou amarelos, contrastando com o verde da mata.Resolvi editar esse Curumim sobre a pupunha em homenagem ao meu amigo Argemiro Soares Mota, pesquisador agrônomo competente,  um homem que dedicou 40 anos de sua vida  à Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa),  empresa pública de pesquisa vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, que tantos serviços  já prestou ao  Brasil. Argemiro acaba de se aposentar. Mas, por respeito aos seus conhecimentos na área, ele  está sendo citado como personagem na Pesquisa deste domingo no Curumim, explicando ao último herói da Amazônia a importância da pupunha.  

Argemiro é um homem urbano, mas tem o coração no campo. Na terra, árvores, flores, plantas, frutos. Talvez por isso o sentimento de  solidariedade, justiça  e bondade estejam sempre sendo cultivado em seu coração,  para constantemente serem doados – como um cesto de frutos do quintal – ,  à sua família, à natureza, à vida!

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