Não se pode contar a história de Manaus sem falar de seus igarapés, dos que existem e dos que desapareceram. São elementos naturais que caracterizam a nossa região e que marcam a cidade.
Manaus possui cinco bacias hidrográficas de Manaus: São Raimundo, Tarumã, Puraquequara, Lago do Aleixo e Educandos. Elas são compostas pelos igarapés principais e centenas de afluentes.
Quem vê os igarapés de Manaus nos dias de hoje, não consegue imaginar que eles já foram sinônimo de diversão para as gerações mais antigas da cidade. Atualmente, a Prefeitura de Manaus gasta R$ 900 mil por mês para retirar lixo dos igarapés todos os meses. Foram mais de 200 mil toneladas de lixo em cinco meses.
Neste contexto, o Curumim, o Último herói da Amazônia, surge para contar a história dos nossos igarapés e mostrar qual a importância deles para o ecossistema da cidade, o motivo pelo qual sofrem com a poluição e o que a sociedade pode fazer para mudar esta realidade.
A proposta é fazer com que as crianças multipliquem as informações em família, criando cidadãos mais conscientes e mostrar a preocupação de caráter educativo da Fundação Amazonas sustentável (FAS).
Hoje, os quadrinhos são recomendados pelos ‘Parâmetros Curriculares Nacionais’ e reconhecidos como uma ferramenta de alfabetização. Neste contexto, o Curumim se apresenta como ferramenta de formação, informação e representatividade para a população manauara.
Em sua trajetória levando informação, cultura e diversão à gerações de crianças, o Curumim já ganhou o mundo: foi publicado na Suécia, participou da Bienal Internacional do Livro, no Rio de Janeiro, foi mote da campanha de conscientização do Festival de Parintins e figurou na 1˚ Bienal do Livro do Amazonas.
Em 2016, o Curumim foi declarado Patrimônio Cultural de Natureza Imaterial do Estado do Amazonas, em comenda concedida na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam).
Nada mais adequado que um personagem símbolo de Manaus ser vetor educacional deste importante poder.