A Igreja de São Sebastião, localizada no Centro histórico de Manaus, segue interditada após a queda de parte do teto que comprometeu a torre do sino. O incidente tornou necessário um reforço estrutural, o que ampliou o cronograma de restauro conduzido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). A Arquidiocese de Manaus informou que está elaborando um novo projeto e prepara uma campanha de arrecadação para cobrir os custos adicionais da obra. A matéria é do portal do Holanda.
O arcebispo de Manaus, cardeal Leonardo Steiner, explicou que a interdição visa garantir a segurança dos fiéis, apesar de críticas sobre o fechamento do templo. Segundo ele, a gravidade dos danos exige uma intervenção imediata. “A São Sebastião, infelizmente, tivemos que interditar. As pessoas devem ser cuidadas e preservadas”, afirmou Steiner, sem divulgar o valor necessário para a finalização das obras.
Outras duas igrejas em reforma na capital, a Catedral Nossa Senhora da Conceição (Matriz) e a Paróquia Nossa Senhora dos Remédios, estão em fase final de restauração e continuam com celebrações regulares. No total, o Iphan anunciou investimento de R$ 9 milhões para a recuperação de templos e proteção de sítios arqueológicos no estado, sendo R$ 1,8 milhão destinado à São Sebastião.