Ir para o conteúdo

Foi na garagem de casa, no bairro Morro da Liberdade, zona Sul de Manaus, que o deputado estadual David Almeida (PSB) se lançou como pré-candidato ao Governo do Estado, para as Eleições que acontecem em outubro deste ano. Ao lado dele estavam membros de seu partido, como o deputado estadual Serafim Corrêa e o vereador Marcelo Serafim, representantes do PCdoB – Vanessa Grazziotin e Eron Bezerra – além de outros políticos do Avante, Podemos, Patriota, PSOL, PMN e até mesmo do PR de Alfredo Nascimento.

David Almeida, que governou o Amazonas de forma interina entre maio e outubro de 2017, disse que está na hora de quebrar a hegemonia que está no poder há mais de 30 anos. De mãos dadas com a esposa, Lucia Melo, recém-curada de câncer, o deputado lembrou alguns de seus feitos como governador e falou que assumiu o Estado com dívidas na casa dos R$ 600 milhões e entregou a Amazonino Mendes (PDT) uma máquina administrativa superavitária e com R$ 400 milhões em caixa.

“Estamos aqui para dizer que a partir de hoje o PSB tem um pré-candidato ao governo que não vai desistir dos seus objetivos. É preciso ter coragem para enfrentar a máquina, mas tenho ouvido no interior que o povo quer mudança. As pessoas estão cansadas das mesmas coisas. Temos que sair do A de analógico (referência a Amazonino) para o D de digital (referência ao seu nome)”, afirmou ao microfone, sob muitos aplausos.

Estrutura foi montada na garagem de casa, no Morro da Liberdade

COLETIVA

Mais cedo, em coletiva de imprensa, David Almeida lamentou a quebra de acordo com ex-deputada federal Rebecca Garcia (PP). David e Rebecca marcharam juntos na eleição suplementar para o Governo do Estado, em 2017. Mesmo negando a quebra de aliança, Rebecca apareceu em um evento do governador Amazonino Mendes (PDT). Nos bastidores, a informação é que a união entre PP e PDT já está selada.

“Tínhamos um acordo de caminhar juntos. Em maio, faríamos uma pesquisa e quem estivesse melhor, um acompanharia o outro. No entanto o partido dela se aproximou de Amazonino, o que tornou nosso acordo inviável. Houve a filiação do líder do governo (Dermilson Chagas) no partido da Rebecca. E acredito que ela não tem a mesma força necessária”, afirmou.

Publicidade BEMOL
Publicidade ATEM
Publicidade TCE
Publicidade UEA
Publicidade CREA-AM

Mais Recentes