O candidato ao governo do Estado pela coligação Renova Amazonas, David Almeida (PSB), defendeu, junto a lideranças indígenas e sindicais, o desenvolvimento do turismo étnico e ecológico, além da regularização da exploração mineral em terras indígenas (TI) no Amazonas. O projeto de desenvolvimento econômico, para a geração de emprego e renda no Alto Rio Negro, foi defendido durante caminhada e reuniões em São Gabriel da Cachoeira, no final da tarde dessa quinta-feira (30).
Para David, é necessário regularizar a exploração mineral em terras indígenas, respeitando a legislação ambiental e a indígena. “Nós vivemos em cima da riqueza e não podemos explorar. Enquanto isso, temos uma grande população refém da agricultura de subsistência ou da folha de pagamento dos municípios, podendo elas passarem a viver da exploração legal de riquezas minerais como nióbio, ouro e diamante que temos nas terras protegidas de São Gabriel”, ressaltou o candidato.
David observou que o combate ao contrabando dessas riquezas nas fronteiras de São Gabriel -denunciadas por geólogos – e do narcotráfico – apontada pelas polícias – devem ser intensificadas. Esse tipo de tipo de política de defesa das fronteiras, vai ser cobrada do próximo presidente da República. “Para assegurar esse desenvolvimento, nós, como governo, vamos incentivar a ampliação do debate e cobrar do governo federal uma polícia de fronteiras que realmente garanta a soberania do país e a proteção das nossas riquezas minerais”, salientou.
Pelo desenvolvimento do turismo ecológico e étnico, David apontou como potencialidade, as belezas naturais de São Gabriel, como o conjunto de montanhas que formam o rosto da “Bela Adormecida”, além do Pico da Neblina, onde avaliou que há grande potencial de uma economia a partir do receptivo do turista internacional, que vem ao Amazonas em busca de conhecimento. “Temos plenas condições de explorar essa economia, com a preservação das nossas belezas naturais e o envolvimento dos povos tradicionais e indígenas do Alto Rio Negro. A Amazônia é adorada pelo resto do mundo. Nós precisamos garantir capacitação, infraestrutura e vender esse turismo étnico ecológico na Europa e na Ásia, por exemplo”, comentou David.