A Defesa Civil de Manaus em parceria com a Secretaria Municipal da Mulher, Assistência Social e Cidadania (Semasc) já cadastrou 622 famílias afetadas pelo incêndio que destruiu centenas de casas no bairro Educandos, na Zona Sul de Manaus. O número representa um total de 2.195 pessoas, de acordo com os dados da Prefeitura de Manaus.
O incêndio teve início às 20h de segunda-feira , 17/12. A prefeitura de Manaus decretou situação de emergência por conta do ocorrido para que tenha acesso a recursos de forma mais rápida. Desde o dia do incêndio, a prefeitura atua no pronto-auxílio das vítimas, na identificação das famílias, atendimento médico, entre outros serviços sociais, como emissão de documentos. Somando a isso, há também o trabalho de triagem e distribuição de donativos vindos da iniciativa privada, das organizações sociais e da sociedade civil como um todo.
Na quarta-feira, o prefeito Arthur Virgílio Neto também formalizou o pedido de auxílio federal ao presidente Michel Temer. A solicitação do prefeito de Manaus é de auxílio financeiro e operacional, tendo como base legal a Lei 12.340, de 1 de dezembro de 2010, além do Decreto 7.257, de 4 de agosto do mesmo ano.
A ideia é também conseguir recursos para prover as famílias de kits alimentação e de utensílios mínimos para a sobrevivência. Para isso, o prefeito sugere como base que sejam adotados mecanismos a exemplo do “Cartão Reforma” e do cartão social “Minha Casa, Minha Vida”, no valor de R$ 5 mil por família, totalizando R$ 3 milhões.
A solicitação do prefeito também pede a concessão, com prioridade, de área para o planejamento de projetos habitacionais que permitam a construção de moradias para as famílias atingidas. A ideia é que parte das famílias desabrigadas pelo incêndio já seja direcionada para a etapa A do Residencial Manauara 2, na zona Norte.