A defesa de Jussana Machado voltou a pedir a revogação da prisão preventiva dela. Ela está presa desde o dia 19 de agosto, um dia depois, de agredir a babá Cláudia Gonzaga Lima, em um condomínio na Ponta Negra, Zona Oeste de Manaus. Jussana também atirou contra o advogado Ygor Colares, patrão da babá.
"Considerando que a requerente passará a residir em endereço diverso do da vítima, a Defesa entende que as cautelares de comparecimento obrigatório ao Juízo, proibição de se aproximar ou de manter qualquer tipo de contato com a vítimas ou testemunhas, proibição de se ausentar da comarca sem autorização judicial e monitoração eletrônica são suficientes para eliminar qualquer necessidade de prisão preventiva", diz trecho do pedido da defesa.
Jussana já teve o pedido de prisão especial negado após a defesa alegar que ela é esposa de um servidor da segurança pública do Estado. No entanto, a juíza Careen Fernandes, da Vara de Inquéritos Policiais, decidiu que "apenas o fato de a acusada ser esposa de policial civil não lhe concede o direito de recolhimento em prisão especial e nem há qualquer tipo de previsão legal no regramento da PC/AM neste sentido".
O marido dela, o policial, Raimundo Nonato Machado, também está preso.