Ir para o conteúdo

A defesa do delegado da Polícia Civil (PC), Gustavo Sotero, réu no caso do assassinato do advogado Wilson Justo Filho, 35, dentro de uma casa noturna, na zona oeste de Manaus, em novembro de 2017, pediu a reconstituição do crime. Segundo a acusação, o Ministério Público do Estado (MP-AM) e os advogados da viúva, Fabíola de Oliveira, são favoráveis. O pedido está sendo analisado pela Justiça. A informação foi divulgada pelo jornal Diário do Amazonas.

Para acompanhar a recomposição dos fatos, Fabíola contratou o perito Ricardo Molina, um dos mais famosos do País, o mesmo contratado pelo presidente Michel Temer, para análise da gravação de Joesley Batista. Ele vai elaborar, junto ao laudo do Instituto de Criminalística, um laudo complementar.

Os advogados do delegado da Polícia Civil (PC) pediram a reconstituição do crime em janeiro deste ano, segundo informou a assistente de acusação Catharina Estrella.  Ainda de acordo com Estrella, após a aprovação do Ministério Público e da assistência de acusação, a juíza do caso, Mirza Thelma, vai despachar o pedido para o Instituto de Criminalística da Polícia Civil.

De praxe, devem participar da reconstituição vítimas e testemunhas, além de Sotero, que continua preso há cerca de quatro meses na carceragem do Grupo Fera, na Delegacia Geral (DG), bairro Dom Pedro, zona centro-oeste de Manaus. A defesa de Sotero também indicou um perito assistente para acompanhar a reconstituição.

Após o despacho da juíza, Estrella pretende pedir que o réu não esteja presente no momento em que as vítimas farão a reconstituição, outra pessoa deve encenar a parte dele. Segundo ela, Fabíola, desde a morte do marido, faz acompanhamento psicológico para superar o luto e o trauma.

Publicidade BEMOL
Publicidade ATEM
Publicidade TCE
Publicidade UEA
Publicidade CREA-AM

Mais Recentes