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Foi divulgado nesta sexta-feira (2) que Ricardo Galvão será exonerado do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Ele ocupava a direção da entidade desde 2016 e vai deixar o cargo após o presidente Jair Bolsonaro contestar os dados sobre o monitoramento do desmatamento da Amazônia. A decisão foi anunciada pelo próprio Galvão, após uma reunião com Marcos Pontes, ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC). Eles se encontraram pela manhã para debater informações coletadas pelo Inpe (e criticadas por Bolsonaro). 

O presidente já havia sinalizado o afastamento de Galvão na quinta-feira (1), quando declarou que “não tem desculpa para nenhum subordinado ao governo divulgar dado com esse peso de importância para o nosso Brasil”. 

O Inpe existe desde 1961, quando o presidente Jânio Quadros criou o Grupo de Organização da Comissão Nacional de Atividades Espaciais (GOCNAE). A ideia era investir em pesquisas e tecnologia para que o Brasil participasse da corrida espacial — assim como já faziam, na época, Estados Unidos e União Soviética.

O GOCNAE foi o embrião do Inpe, que só ganhou a nomenclatura atual dez anos depois, em 1971. E muita coisa mudou de lá para cá: as atividades do instituto se ampliaram para além das questões relacionadas ao espaço. Atualmente, o instituto tem instalações em 12 cidades de todas as regiões do país, mas sua sede é a mesma desde o começo, em São José dos Campos, no interior de São Paulo. As informações são da Revista Galileu.

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