Rebecca Garcia (PP) negou, negou, negou. Mas de nada adiantou.
Na sua edição de ontem, o jornal “O Globo” publicou que a ex-deputada federal será vice de Amazonino Mendes (PDT), na disputa pelo governo do estado. O jornal dos Marinho também alfinetou que na eleição suplementar de 2017 eles foram adversários. Mesmo sem confirmação de ambas as partes, a verdade é que o cenário já estava desenhado. Isso, desde que o PP passou a integrar a base de apoio do atual governo na Assembleia Legislativa.
Estava na cara
O sinal de que isso iria acontecer acendeu quando voaram para o PP de Becca os irmãos Átila e Berlamino Lins.
Além de Dermilson Chagas, o líder do governo na Assembleia e fiel escudeiro de Amazonino.
Metamorfose ambulante
Só para lembrar, no dia 6 de agosto de 2017, quando saiu como a terceira colocada na eleição suplementar do Amazonas, Rebecca jurou de pés juntos que jamais apoiaria nenhum dos candidatos que disputariam o segundo turno, no dia 27 de agosto.
Adivinha quem?
No caso, os candidatos que causavam ojeriza à ex-candidata ao governo eram nada menos que Amazonino (PDT) e Eduardo Braga (MDB).
Justamente os caciques com quem Becca marcha hoje.
Cuspiu pra cima
Em coletiva de imprensa, ela detonou os dois. Disse que nem Amazonino Mendes (PDT) e nem Eduardo Braga (PMDB) “representam” a ideia do partido.
— O nosso entendimento é que nenhum dos dois nos representa, então não teria como caminhar ao lado de nenhum deles!
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Na política, como na vida, nada como um dia atrás do outro. Ou ainda, nunca diga que “ dessa água não beberei”.
Perdeu identidade
Rebecca, que no ano passado, se apresentou ao eleitor como a renovação e a independência da mulher na política, ao contrário do que diz, tem as mesmas atitudes dos velhos caciques políticos do estado, que a cada eleição mudam de lado de acordo com suas conveniências.
Bem mandada
Se não for isso, a única justificativa é que ela é bem mandada e obedeceu ao desejo de seu pai, o empresário Francisco Garcia.
Segundo se comenta nos bastidores, Chiquinho foi o responsável pela reaproximação do PP com Amazonino.
Efeito Marcelo
O fato é que com essa atitude, Rebecca coloca em xeque seu futuro político. O eleitor não tem deixado passar atitudes como essa, que o diga Marcelo Ramos.
Vaca bamburrou
A pré-campanha de Luiz Inácio Lula da Silva informa: O presidenciável, mesmo preso, é o que mais arrecadou na primeira semana de vaquinha online (crowdfunding) e o que tem o maior número de doadores.
Vaca bamburrou 2
Lançada há uma semana, a plataforma de recursos para serem usados na campanha de Lula já levantou 251 mil reais de mais de 2.500 apoiadores que querem o homem de volta.
Licitação pra que?
Autor da proposta de instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as dispensas de licitação realizada pelo Governo do Estado, o deputado estadual Sabá Reis (PR) revelou a última contagem.
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De acordo com o parlamentar, o Executivo já chegou ao número de 224 contratações sem processo licitatório.
Muro da vergonha
O Ministério Público Federal (MPF) instaurou inquérito civil para apurar se a construção do muro de arrimo na residência do governador do estado, Amazonino Mendes, foi feito em área de preservação permanente do Rio Tarumã-Açu, próximo à foz no Rio Negro.
Documento é documento
O MPF pediu ao Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) a apresentação do documento que comprove o licenciamento ambiental da obra ou a justificativa da ausência do mesmo.
Sem quórum
A sessão de votação da Aleam foi suspensa ontem (13) por falta de quórum. O painel mostrava a presença de 22 dos 24 deputados estaduais na casa, mas apenas sete estavam em plenário.
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De acordo com o regimento, para iniciar a votação, é necessário, no mínimo, 13 parlamentares.
APLAUSOS
Para a deputada federal Mara Gabrilli (PSDB-SP) eleita para representar o Brasil no Comitê da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (CDPD). Esta é a primeira vez que o Brasil terá assento na organização. A eleição foi nesta terça-feira, 12, em Nova York, Estados Unidos.
VAIAS
Para o “mico” que o presidente da CBF, Coronel Nunes, pagou na eleição da Fifa para definir a candidatura tripla de Canadá, Estados Unidos e México como sede da Copa do Mundo de 2026. O voto do Brasil, chamou a atenção, porque a CBF estava apoiando a “candidatura United” – para os três países da América do Norte –, e o coronel votou para que a Copa fosse realizada no Marrocos