Em reportagem de capa, neste domingo, o jornal The New York Times destacou o aumento desenfreado do desmatamento na Amazônia.
Ao mesmo tempo, a matéria resgata os esforços do Brasil para a preservação da floresta entre 2004 e 2012, quando o país criou novas áreas de conservação, aumentou o monitoramento e retirou créditos governamentais de produtores rurais que foram apanhados arrasando áreas protegidas. Isso trouxe o desmatamento ao nível mais baixo desde que a manutenção de registros começou, o que o New York Times reconhece em sua reportagem.
Dilma quebra silêncio
A ex-presidente Dilma Rousseff, que anda meio calada, aproveitou para alfinetar. “A devastação vem sendo feita na Amazônia com a complacência do governo de Jair Bolsonaro.”
Disse a que veio
Disse Dilma, que o comportamento de Bolsonaro e suas manifestações públicas sustentam a agressão ambiental e a violência. “Não estamos falando em tese. Em apenas seis meses, o governo de extrema-direita já mostrou a que veio”, disse Dilma em nota.
Tem mais o que fazer
O líder do MDB, senador Eduardo Braga (PMDB, deu um chega pra lá no presidente Bolsonaro. Disse que o Senado tem mais o que fazer e não está preocupada com “as polêmicas e os factoides” de Jair Bolsonaro. Braga observa que um país com 13 milhões de desempregados não pode ficar parando para avaliar cada frase do presidente.
“Não há espaço para ficarmos discutindo pautas de costume ou de enfrentamento ideológico. Acho que o Parlamento conseguiu se descolar de tudo isso, advertiu o senador do Amazonas.
Apesar de você
E arrematou com a frase que soa como “deixe de mimimí”. “Precisamos resolver os problemas do Brasil, apesar do Bolsonaro e para além do Bolsonaro.”
Cadê o salário?
Aproximadamente 400 instrutores do Centro de Educação Tecnológica do Amazonas (Cetam) estão sem receber o salário desde fevereiro deste ano. “A situação está difícil e ninguém dá uma posição sobre o assunto”, disse m funcionário que, por motivos óbvios, prefere não se identificar.
Quando será?
De acordo com o denunciante, toda vez que alguém vai perguntar alguma coisa para os diretores do Cetam a resposta sempre é a mesma: “Vamos pagar semana que vem!”
Barril de pólvora
O Centro de Recuperação de Altamira, no Pará, era mesmo um barril de pólvora prestes a explodir. Na segunda-feira,29, quando a rebelião explodiu, resultando em 57 mortos, a unidade prisional contava com 311 detentos, porém, sua capacidade máxima é de 200 presos.
Já o CNJ, quando da inspeção realizada, referente ao mês de julho/2019, constatou a existência de 343 presos, para apenas 163 vagas nesta unidade penitenciária.
Contradições
Isto é, há divergência ente os dados da Susipe – Sistema Penitenciário do Pará e do CNJ. Mesmo assim os dois casos revelam a superlotação neste presídio”, afirmou.
Gazeta
O secretário de Educação, Luiz Castro, chegou a uma conclusão que os professores da rede já sabem há algum muito. A ausência de alunos é a principal dificuldade para a reposição dos 27 dias letivos do calendário especial definido pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc-AM).
Sabadão escolar
Atualmente, mais de 300 escolas da capital e do interior estão com o calendário especial. Isso inclui aulas aos sábados, duas vezes ao mês, e em alguns feriados do segundo semestre.
Faltaram
Para se ter uma ideia, no último sábado (27/07), somente 35 mil, de um total de 175 mil estudantes matriculados em escolas que cumprem calendário especial, tiveram a presença registrada.
Apelo aos pais
Castro fez um apelo aos pais para que sensibilizem os filhos da importância de comparecer às aulas nos sábados. “Hoje nós estamos fazendo um apelo aos pais para que eles sensibilizem os filhos sobre a necessidade dessa participação.”
EM ALTA
A Etiópia bateu o recorde mundial ao plantar a maior quantidade de mudas de árvores em um dia: mais de 350 milhões. O país da África Oriental bateu o próprio recorde de plantio que foi de 66 milhões de árvores durante um período de 12 horas em julho de 2017. espera combater os problemas de desmatamento do país plantando pelo menos 4 bilhões de árvores nativas antes de outubro.
EM BAIXA
Presídios brasileiros, especialmente os do Norte e Nordeste, estão superlotados e vivem a proliferação de grupos criminosos e disputas constantes entre eles. A raiz do problema é um número exagerado de pessoas que entram no sistema carcerário. Se tem esse número entrando e não saindo, o sistema vira um barril de pólvora. São milhares de pessoas sem comida, sem roupa, dependendo das facções que estão dentro do sistema. O Estado está construindo uma bomba a cada dia.