Principal opositor de Amazonino Mendes (PDT) na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), o deputado estadual Sabá Reis (PR), que viu seu partido se aliar ao governador nestas eleições, passou por uma situação constrangedora durante a propaganda eleitoral na TV da última segunda-feira (10). Enquanto Sabá apresentava suas propostas, o nome e o número de Amazonino apareceram em uma tarja no peito do parlamentar.
Meio esquisito
A cena de Sabá com o nome de Mazoca no peito ficou. Para quem não sabe o posicionamento do deputado pensará que ele é um apoiador do governador.
Paradoxo
Deve ser esquisito também para Alfredo Nascimento (PR) que anda colado no cangote de Amazonino, ver o deputado de seu partido baixar o cacete no governador.
Campelo cobra os colegas
Durante os debates de ontem no grande expediente, a deputada estadual Alessandra Campelo (MDB), reclamou que estava somente ela e Augusto Ferraz (DEM) no plenário.
Bronca neles
A mulher do parlamento baré lembrou os colegas que, mesmo em período eleitoral, é preciso cumprir expediente.“É importante lembrar que a Assembleia continua funcionando mesmo estando no período eleitoral, afirmou.
Se meu fusca votasse
É verdade que carro não vota, mas se os adesivos nos veículos forem um termômetro para estas eleições, o candidato a deputado estadual Roberto Cidade (PV) pode se preparar para dar expediente na Aleam a partir de 2019.
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Ele é disparado o candidato com mais carros adesivados em Manaus.
Propaganda não!
O juiz Bartolomeu Ferreira de Azevedo Junior, do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-AM) determinou que o Facebook retire do ar 28 postagens do secretário de infraestrutura do Estado, Oswaldo Said Júnior, que mostram a realização de obras na capital e interior.
Pode retirar!
No despacho, o juiz aceita o pedido da Coligação “Amazonas com Segurança”, que vê nas publicações uma propaganda eleitoral travestida de publicidade institucional.
Prática eleitoreira
O deputado Serafim Corrêa (PSB) também definiu como “prática eleitoreira” a ação do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Educação do Amazonas (Seduc), de propor o pagamento de abono aos professores e pedagogos da rede estadual, com recursos do Fundeb, às vésperas da eleição.
Às vésperas da eleição
A Secretaria divulgou no dia 5 de setembro que pediu autorização do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-AM) para pagar abono aos professores ainda neste mês de setembro.O que ele está querendo fazer é uma prática eleitoreira às vésperas da eleição.
Massa de manobra
Sarafa disse que é lamentável que isso esteja acontecendo e que professor não pode ser massa de manobra de campanha eleitoral.“O que o governo está fazendo exatamente isso: transformar aquilo que é de direito do professor em um favor”.
STF livra Bolsonaro
A primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitou, nesta terça-feira (11/9), por 3 votos a 2, denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o deputado Jair Bolsonaro, candidato do PSL à Presidência da República.
Racismo
O parlamentar foi acusado de racismo após fazer comentários sobre quilombolas em uma palestra no Clube Hebraica, no Rio de Janeiro.
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O voto que decidiu o julgamento foi do ministro Alexandre de Moraes, que havia pedido vista, ou seja, mais tempo para analisar o caso.
Direito de expressão?
Os ministros entenderam que ele está protegido pela imunidade parlamentar.E exerceu o direito da liberdade de expressão, e não pode responder pelo que disse.
Sete arrobas
A denúncia começou a ser analisada pelo Supremo no dia 28 de agosto.As declarações que levaram Bolsonaro a ser denunciado foram ditas por ele em 3 de abril do ano passado:
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“Eu fui num quilombo. O afrodescendente mais leve lá pesava sete arrobas. Não fazem nada! Eu acho que nem para procriador ele serve mais. Mais de R$ 1 bilhão por ano é gastado com eles”, disse o deputado à época.
Perguntar não ofende
Bom, se isso não for racismo, o que será, hein? E se fosse o ex-presidente Lula que tivesse falado a famigerada frase?
EM ALTA
Uma companhia de 67 bombeiros trabalha no mais importante museu da França, o Louvre, para evitar incêndios como o que destruiu o Museu Nacional no Rio. Os agentes não atuam apenas em circunstâncias emergenciais, em média cinco princípios de incêndio por ano, mas 24 horas, todos os dias, monitorando 6 mil sensores de incêndios e equipamentos de segurança espalhados por 14,5 quilômetros de corredores. País civilizado é outra coisa!
EM BAIXA
Os grupos organizados de invasores que agora estão atacando até mesmo as áreas de preservação ambiental. Ontem, a Prefeitura de Manaus e o Grupo Integrado de Prevenção às Invasões em Áreas Públicas (Gipiap) realizaram a retirada de um foco de invasão em um trecho de área de preservação permanente do Igarapé do Mindu, no conjunto Petros, Coroado. Com esse, sobe para 26 o número de focos de invasão combatidos este ano.