Acredite. R$ 60,00 por um hectare da Amazônia foi o preço acertado pelo Ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, com o Banco Mundial e duas ONGs por 3 milhões de hectares na Amazônia. O acerto foi feito e assinado no dia 19 de dezembro. O Banco Mundial, a ONG brasileira FunBio e a ONG internacional Conservation Internacional (CI) “investirão” no Brasil US$ 60 milhões do Global Environment Facility (GEF) em troca da criação de 3 milhões de hectares de novas Unidades de Conservação na Amazônia nos próximos cinco anos. O projeto é conhecido como “Triplo A”, um grande plano internacional para criar um corredor de áreas protegidas (e soberania relativa) na calha norte do Rio Amazonas lingando o Pacífico ao Atlântico. O corredor Triplo A sofreu grande oposição das Forças Armadas brasileiras e foi rebatizado de “Projeto Paisagens Sustentáveis da Amazônia”.
TRÍPLICE ALIANÇA
O projeto prevê ainda a cooperação internacional entre Brasil, Colômbia e Peru na área de criação de área protegidas. A cooperação entre os ambientalistas dos três países é fundamental para a criação do “corredor Triplo A”.
OLHO NOS DÓLARES
Sarney Filho, o Banco Mundial e as ONGs querem usar os dólares do GEF para melhorar a governança das unidades de conservação na Amazônia brasileira. A parceira apoiará o Programa de Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa), que já transformou mais de 60 milhões de hectares em unidades de conservação na região.
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— Considero o ato de hoje de grande importância. Esses recursos vão ao encontro dessa ideia –, disse Sarney Filho.
CANETAÇO
O governador Amazonino Mendes (PDT) sacou a caneta e vetou integralmente a Lei do deputado estadual Platiny Soares (DEM), que alteraria de 28 para 35 anos a idade limite para ingresso na Polícia Militar e Corpo Bombeiros Militar.
MAGOOU
Platiny saltou nas tamancas. E disse que o governador está prejudicando milhares de amazonenses, tirando a oportunidade de concorrência para o ingresso nessas corporações.
— É o fim do sonho de muita gente –, chiou o deputado.
FEITIÇO DO TEMPO
O clima de Manaus de Manaus está deixando confusa até a Majú, a moça do tempo de Globo. Ontem à tarde, abriu um sol, de arrancar o couro. Mas, pela manhã, desabou o maior toró.
AFOGOU O SAPO
De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o volume de chuva acumulado, na manhã de hoje, foi de 10,6 milímetros. Sapo pediu carona de canoa.
OLHA A KAMÉLIA AÍ!
O folião amazonense já pode começar a esquentar o tamborim. Do alto dos seus 60 anos de tradição, está chegando neste sábado (6) a Kamélia, abrindo oficialmente carnaval de Manaus.
PATRIMÔNIO
A boneca do Olímpico Coube é o maior símbolo do carnaval de salão e Considerada Patrimônio Cultural Imaterial do Estado do Amazonas. Depois de desembarcar no aeroporto Internacional Eduardo Gomes e receber a chave da cidade, Kamélia desfilará pelas ruas de Manaus.
PAGA E NÃO TEM
No Amazonas 64,8% dos domicílios não têm acesso à rede coletora de esgoto. Ao menos é o que diz o relatório do Grupo de Trabalho (GT) criado pela Comissão de Geodiversidade, Recursos Hídricos, Minas, Gás, Energia e Saneamento da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam).
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O nome da Comissão é maior que o presidente: deputado Sinésio Campos (PT).
ACIDENTE OU ASSASSINATO?
Um ano depois do acidente aéreo em Paraty que resultou na morte do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki, seu filho mais novo, o advogado Francisco Zavascki afirmou que não descarta assassinato do pai.
‘MATARAM MEU PAI’
O filho de Zavascki já havia levantado a hipótese dias depois da fatalidade em um post em seu perfil no Facebook.
— Não tenho como não pensar que não mandaram matar o meu pai! –, escreveu à época.
EM ALTA
O Brasil bem que poderia se mirar no exemplo: A Islândia é o 1º país a tornar ilegal pagar salário menor para mulheres. Agora homens e mulheres com a mesma função terão salários idênticos. Órgãos governamentais e empresas do setor privado passam a ser obrigados a acabar com a desigualdade salarial. A lei entrou em vigor esta semana e vale para qualquer empresa com mais de 25 funcionários.
EM BAIXA
Amazonense que está assistindo à trasmissão dos jogos da Copa São Paulo (Copinha) se sente frustrado ao ouvir o narrador repetir que o Fast Clube de Manaus foi o único que não enviou seu time para o maior campeonato de categorias de base do Brasil por questões financeiras. O time amazonense esperava contar com ajuda financeira da Secretaria de Estado de Esporte Juventude e Lazer do Amazonas (Sejel), o que foi negado.
