Circulou a notícia de que o Instituto de Pesquisa da Amazônia (Inpa) seria um dos mais atingidos pelos contingenciamento de verba no setor de Ciência & Tecnologia, anunciado pelo governo Bolsonaro para todo o país. O corte de 25% preocupou servidores e pesquisadores, que temiam colapso em um dos institutos mais renomados do País. A gritaria foi geral em Manaus, principalmente nas redes sociais. O governo foi massacrado. À noite, a diretora Antônia Franco disse que o governo resolveu voltar atrás e liberar a verba do Inpa.
Golpe de misericórdia
Ainda bem, porque o Inpa não suportaria mais um corte. Se a faca afiada de Bolsonaro, seria o golpe de misericórdia em uma instituição que já está feriada e cambaleante. O Inpa já tinha perdeu 62% de seu orçamento previsto em 2017.
Pressão
A desistência de contingenciar a verba mostra que a sociedade deve pressionar, sim, quando acha que o governo deu algum passo errado. Nós continuaremos vigilantes.
Alguém tem que ceder
O cabo de guerra entre governo e sindicato dos professores está ficando um jogo perigoso, diante de um impasse que parece ada vez mais intransponível.
Cheiro de política
Em recente pronunciamento, o governador Wilson Lima alfinetou. Disse que o movimento dos professores tem “política partidária” como pano de fundo.
— Enquanto governador, não vou permitir que interesses político-partidários estejam acima de um assunto tão sério, de uma prioridade, que é a educação do Estado do Amazonas –, cutucou Lima.
Não gostaram
Os sindicalistas não gostaram e rejeitaram a proposta. Ontem foram à Assembleia Legislativa e lotaram as galerias, prometendo aumentar ainda mais a pressão.
— Não vai ter arrego! – gritavam .
Caldeirão político
Os professores, que completam hoje (15), o 30º dia de greve rasgaram seda para os deputados e disseram que a Aleam está tendo eco e ressonância às manifestações sociais.
— Esse parlamento está agindo como ente mediador –, disse um diretor do sindicato.
Ataque ao WhatsApp
O WhatsApp informou que hackers conseguiram instalar um software com sistema de vigilância remoto em telefones celulares e outros dispositivos usando uma vulnerabilidade no programa de mensagens instantâneas.
Mas a empresa diz que apenas um pequeno número de contas foi atacada.
Atualize já!
Depois de comunicar o ataque, o WhatsApp sugeriu que seus 1,5 bilhões de usuários atualizem o aplicativo, com uma nova versão que conta com correções para ajudar a proteger os celulares de cyber ataques.
Muita calma nessa hora!
Os servidores da Câmara Municipal de Manaus, no meio do expediente, ouviram o soar do alarme de incêndio.
O que surpreendeu, no entanto, foi a calma dos servidores e parlamentares na evacuação.
Alarme falso
Do lado de fora do plenário, um dos bombeiros da casa afirmou que o alarme se deu pelo uso de um spray de Bom-Ar lançado no gabinete do vereador Everton Assis (DEM). O censor de incêndio “confundiu” líquido do spray com fumaça e ativou o alarme.
Onde há fumaça…
No entanto, os funcionários do gabinete de Assis ficaram furiosos e afirmaram que o fato não ocorreu no gabinete deles.
— Nem Bom Ar nós temos aqui –, disse uma servidora.
Vereadores em fuga
Durante a evacuação, dois vereadores aproveitaram para sair sorrateiramente: Reizo Castelo Branco (PTB) e Glória Carratte (PRP).
Só que um motivo
A falta de Reizo, inclusive, foi sentida por parlamentares e até servidores.
Um chegou a comentar:
— Mas que azar, o alarme soa justamente no dia em que o Reizo vem trabalhar?.
Novo tempo
Ao discursar sobre os 100 dias de gestão na Aleam, a deputada Alessandra Campêlo (MDB) destacou que esses são os melhores 100 dias da história do Parlamento.
Nada de “puxadinho”
A parlamentar argumentou que, embora haja divergência e discussões, a assembleia que deixou de ser “um puxadinho de poder A ou poder B”.
— É uma Casa que trata de forma respeitosa e cordial os poderes, mas mantendo a sua independência.
Somos ótimos
A bem da verdade, La campelo é suspeita pra falar.
Afinal, a deputada do PMDB é a vice-presidente da Casa legislativa.
Não sei vou, não sei se fico
Durante discussão na Câmara Municipal de Manaus (CMM), o vice-líder do Prefeito, vereador Coronel Gilvandro Mota (PTC) afirmou não ter certeza se irá disputar a reeleição para o parlamento municipal.
Herança de votos
Diante da desistência, o também vereador Cláudio Proença (PR), não perdeu a oportunidade e pediu o apoio do colega para conquistar mais uma vitória nas urnas.
— Diante da desistência de alguns, que já afirmaram não saber se irão disputar a reeleição, eu afirmo aqui que serei candidato novamente, e aceito o apoio dos colegas que não querem mais se candidatar – disse.
Vai que é tua!
Gilvandro aceitou a provocação e disse estar disposto a transferir votos para Proença, “que é um bom nome no parlamento.
— Acho que posso lhe apoiar sim. Vossa excelência é um bom nome neste parlamento – disse brincando.
Visita
Por falar em CMM, o ex-vereador e agora deputado estadual Álvaro Campelo (PP), visitou o parlamento municipal ontem (13), onde foi cumprimentado pelos colegas.
Presidente grande
De um jornalista que cobre todos os dias a CMM ao ver, pela primeira vez, o presidente da Casa, vereador Joelson Silva (PSDB), de pé
— Nossa, como o Joelson é grande. Literalmente é um grande presidente.
Torcicolo
Joelson Silva tem certamente mais de 1,90m e só fala com o Sinésio Campos (PT) pelo celular.
Pessoalmente o torcicolo seria inevitável.
EM ALTA
A novidade vem da Suíça: um cinema com muito conforto, que substitui os assentos tradicionais por camas de casal confortáveis. Chamado ‘quarto VIP,’ a novidade fica no Cinema Pathé, no município de Spreitenbach, perto da fronteira da Suíça com a Alemanha. O cinema exclusivo tem 11 camas com apoios de cabeça ajustáveis, lençóis cinza e bege e dois travesseiros.
Há até mesinhas de cabeceira para tornar a experiência o mais aconchegante possível. Um bilhete VIP custa 49 francos, quase 200 reais e inclui comida e bebida gratuitas.
EM BAIXA
O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta terça-feira (14), em audiência pública na Comissão Mista de Orçamento, que a Previdência Social virou um “buraco negro fiscal que ameaça engolir o Brasil”. Guedes disse ainda que a economia do país está no “fundo do poço”. A notícia frustra o País inteiro, que esperava uma recuperação da economia ainda em 2019