Na sessão de ontem, na Assembleia Legislativa, que aprovou o reajuste salarial dos servidores da saúde, os deputados Dermilson Chagas (PP), líder do governo na Casa, e presidente do Poder, David Almeida (PSB) bateram de frente.
Chagas lembrou que David era líder do governado cassado José Melo, que não concedeu melhorias salarias aos servidores da saúde. David deu o troco, lembrando que Dermilson era da base aliada e votava em matérias favoráveis ao governo.
— Eu era líder e o senhor votou favorável em todas as matérias do professor Melo, afirmou David.
— Eu mesmo não? Nunca votei a favor, rebateu Dermilson.
Cuspindo no prato…
Relator da matéria, Abdala Fraxe (Podemos) meteu o bedelho na discussão e alfinetou Dermilson.
— O senhor era o único deputado que tinha um afilhado secretário no governo Melo, disparou.
Afilhado
O apadrinhado em questão era Breno Viana, que foi secretário adjunto e depois titular na Secretaria de Estado do Trabalho (Setrab).
Gás sufocante
O vereador Sassá da Construção Civil (PT) voltou a manifestar descontentamento diante da política adotada pelo Governo Federal com o reajuste do preço do gás de cozinha.
Lucro de 152%
Na sessão plenária desta terça-feira (8), o vereador observou que a Petrobrás repassa o gás de cozinha às distribuidoras ao preço de R$ 23,32 a botija de 13 quilos, permitindo a estas um lucro médio de 152%.
— Quando o consumidor compra no revendedor, chega a pagar até R$ 75, cutucou Sassá.
Jogou a toalha
Filiado ao PSB, o quase presidenciável e ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, tinha tudo para ser a terceira via da eleição para presidente. Mas ontem, para decepção de muitos, jogou a toalha.
Lamento
Em Manaus, o presidente vitalício do PSB, Serafim Corrêa lamentou a decisão.
— Numa decisão pessoal, o ministro Joaquim Barbosa declarou que não aceita ser candidato à presidência da República pelo PSB. Fui dos entusiastas de sua candidatura nas conversas internas e lamento a sua decisão.
Novos rumos
Mas, ao mesmo tempo, Sarafa que respeita a decisão, pois Barbosa tem o direito de fazer aquilo que entende como o melhor.
— Caberá agora a direção nacional do PSB nos próximos dias reunir a sua executiva e diante das alternativas colocadas, tomar uma decisão.
Ferro na reforma
A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) criticou novamente a reforma Trabalhista no 19º Congresso Nacional dos Magistrados do Trabalho, realizado em Belo Horizonte, do qual a parlamentar participou como convidada.
Pau no Temer
A senadora qualificou a reforma de ilegal, tendo ainda provocado instabilidade jurídica. Ela acusou o governo de Michel Temer de não cumprir a promessa de modificar os aspectos mais criticados da nova legislação, por meio de vetos e de uma medida provisória.
Coxinhas X Mortadelas
O pré-candidato do PDT à Presidência da República, Ciro Gomes, disse que o País “não cabe” no debate que opõe “coxinhas” e “mortadelas”.
— O Brasil precisa ser desinterditado para voltar a crescer e se desenvolver, disse o presidenciável.
Renda selvagem
Com outros dez presidenciáveis, Ciro participou da 73ª Reunião Geral da Frente Nacional dos Prefeitos, realizada em Niterói, no Grande Rio. Ele criticou a “concentração de renda selvagem” brasileira e disse que não será possível dirimir tudo rapidamente, iniciado o novo governo ano que vem.
Pouso de risco
Os governos estadual, federal e municipal terão um prazo de 15 dias, a contar do envio da documentação, para manifestar-se sobre a transferência do Aeroclube para um lugar mais adequado.
Apertem os cintos
Aonde se encontra instalado – há mais de 50 anos –, representa um risco aos moradores, que ficam com o coração na mão a cada pouso ou decolagem das aeronaves.
Depois da ponte
O contrato com a Aeronáutica acaba em agosto. Iranduba (a 38,6 km de Manaus) foi citado como local para a próxima sede do Aeródromo.
EM ALTA
O projeto da Prefeitura de Manaus e a Universidade do Estado do Amazonas (UEA) que está transformando lixeiras viciadas em jardins comunitários. A iniciativa vem despertando a autoestima das comunidades, que se uniu às instituições de ensino e aos órgãos públicos para dar o bom exemplo.
EM BAIXA
Para os valores o governo está cobrando na privatização das distribuidoras da Eletrobras. A venda será feita individualmente e cada uma das seis concessionárias será oferecida ao mercado por R$ 50 mil, o que vem sendo considerado “preço de banana”. A estatal ainda deverá ficar com apenas uma ação em cada companhia após a alienação das ações aos empregados e aposentados.