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Em seu primeiro dia de governo, Wilson Lima (PSC) deu a entender que, quem realmente vai arrumar a casa é ele mesmo.

Porque o governador que se elegeu prometendo fazer isso deixou um tombo de R$  2,3 bilhões. De saída ele já cortou pagamentos de contratos que não vinham sendo cumpridos.

Mas teve o cuidado de avisar que  os pagamentos de serviços essenciais serão mantidos. No entanto,  o governador deixou claro que vai rever  quais são os contratos que estão sendo cumpridos ou não.

Wilson disse que sua equipe encontrou  casos em que o fornecedor de medicamentos que tem contrato com o governo mas não fabrica o medicamento.

— Além disso não houve nenhuma emissão de notas para compra de medicamentos.

Perguntar não ofende

Como é que uma empresa vai fornecer algo que não fabrica?

Sem perseguições

O governador pretende arrumar o governo sem açodamento ou perseguições.

Para não ser injusto, pretende chamar essas empresas, esses fornecedores, para renegociar contratos.

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— E aqueles contratos, principalmente da área de saúde, que estão sendo pagos por indenização, a gente vai entender como é que isso foi feito – explicou.

Prova dos nove

Dessa forma, Wilson quer chegar á verdade dos fatos para agir com segurança e honrar o que é verdadeiro e detonar o que é irreal.

— É preciso ter a comprovação de como esse trabalho foi feito, se não houver essa comprovação aí vamos precisar mandar para os órgãos de controle –, advertiu ele.

Ranking de gastos

Falando em gastos, no primeiro dia do ano o deputado Serafim Corrêa (PSB) apontou, com números, a evolução das despesas do setor público no Amazonas de 2010 a 2018, que é a série histórica de nove anos disponível no Portal da Transparência.

Gasto moderado

Comparando os dados de 2010 com os de 2018, tendo por base o INPC do período 68,16%, o líder do PSB verifica que a Assembleia Legislativa cresceu suas despesas em 63,79%, portanto um pouco abaixo da inflação.

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O Executivo cresceu um pouco acima da inflação – 77,04%.

Extrapolaram

Já o Tribunal de Justiça do Amazonas, o Tribunal de Contas do Estado e Ministério Público do Estado cresceram 136,51%, 150,46% e 191,20%, respectivamente, portanto bem acima da inflação.

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— Ou seja, tiveram crescimento real em suas despesas –, analisou Serafim.

Sem juízo de valor

No final, o parlamentar do PSB faz um apelo:

— Sem fazer juízo de valor, peço que cada um reflita sobre os números e manifeste sua opinião. É pouco? É muito? Os serviços correspondem aos valores? Enfim, dê sua opinião.

Apenas 10 se reelegeram

Dos 20 governadores que tomam posse nesta terça-feira (1º), 10 vão para o segundo mandato consecutivo.

O índice de reeleição em 2018 foi inferior ao de 2014, quando 11 dos 18 concorrentes obtiveram êxito.

Perdeu por quê?

O insucesso se deve em grande parte aos problemas financeiros dos estados, onde a tônica tem sido a ruína dos serviços públicos, greves e dificuldades para pagar servidores.

Estreantes

Mas também contou muito o desejo de renovação.

Elegeram-se associando seus nomes ao de Bolsonaro 14 governadores: sete eram estreantes na política (Amazonas, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Distrito Federal, Santa Catarina, Amazonas, Rondônia e Roraima).

10 na oposição

A oposição ficará à frente de dez estados (Espírito Santo e todos do Nordeste); três governadores são independentes (Pará, Tocantins e Amapá).

Lá vem o  IPVA

Ano Novo chegou. E, de cara, os brasileiros proprietários de veículos automotores já têm um compromisso agendado: o pagamento do IPVA, que começa no dia 09.

Seu bolso

Outra forma de conseguir economizar no IPVA é fazendo o pagamento à vista.

A Secretaria da Fazenda concede 3% de desconto no valor do imposto, caso ele seja quitado de uma vez, respeitando as datas de vencimento em janeiro para cada número final da placa.

Guerra ao sarampo

Manaus está vencendo a guerra contra o sarampo. Isso é fato!

O 43º Informe Epidemiológico de Monitoramento de Casos de Sarampo divulgado na última segunda-feira, 31/12, apontou que no período de 23 e 28 de dezembro de 2018, não houve notificação ou confirmação de novos casos da doença.

Alfinetadas do Jair

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) fala em pacto nacional e conciliação.

Mas continua alfinetando seus antecessores. Na tarde desta quarta-feira (2), durante cerimônia de transmissão de cargo do novo ministro da Defesa, o general da reserva Fernando Azevedo e Silva, ele se recusou a dizer o nome do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB).

FHC não existe

Bolsonaro exaltou as Forças Armadas e agradeceu benefícios a militares nos governos de José Sarney, Fernando Collor e Itamar Franco, e se recusou a citar FHC.

— Depois, veio outro governo, que vocês sabem qual foi – cutucou.

Nem Lula e nem Dilma

O novo presidente também não citou os nomes de Lula e Dilma Rousseff (PT), e disse que a situação dos militares “piorou com o tempo”.

EM ALTA

Nem tudo está perdido. A atitude do PM Miqueias é para reforçar a fé na humanidade. O policial foi flagrado ajudando um menino que fazia malabares e pedia dinheiro no semáforo. O garoto estava com fome. O policial o levou até um quiosque e pagou um lanche para o menino. Enquanto eles conversavam, uma moradora de São Vicente, no litoral de São Paulo, viu a cena, se emocionou e fotografou tudo.

EM BAIXA

Brasil termina 2018 como o oitavo país com o maior número de assassinatos de jornalistas no mundo até o momento. No total foram quatro mortes no ano marcado por eleições, o mesmo número registrado nas Filipinas. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira, 17, pela entidade Press Emblem Campaign (PEC), com sede na Suíça, que reúne o número de profissionais mortos em casos relacionados com seu trabalho. No total, foram registrados 113 assassinatos de jornalistas em 2018, um aumento de 14% em comparação a 2017.

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