O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) anunciou uma série de medidas restritivas para o acesso à Instalação Portuária de Pequeno Porte (IP4) em Parintins durante o tradicional Festival Folclórico dos Bumbás, que acontece nos dias 28, 29 e 30 de junho de 2025. As novas regras têm como objetivo garantir a segurança e a organização no maior evento cultural do interior do Amazonas, que atrai milhares de visitantes todos os anos.
A IP4, principal ponto de entrada fluvial na cidade, será utilizada exclusivamente para o embarque e desembarque de passageiros entre os dias 22 de junho e 4 de julho. Nesse período, o acesso ao porto será rigidamente controlado.
Acesso restrito à IP4
Conforme as normas divulgadas, não será permitido o desembarque de cargas ou mercadorias de qualquer natureza na IP4 durante o período estipulado. Apenas veículos oficiais em serviço poderão acessar a área portuária, e exceções serão permitidas apenas em casos emergenciais ou de transporte de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. Ainda assim, o acesso nesses casos será autorizado somente após a desocupação completa do cais flutuante.
A medida visa evitar aglomerações, garantir a fluidez da movimentação de passageiros e prevenir riscos logísticos durante o pico de circulação no município, que tem sua população triplicada durante o festival.
Interdição de estacionamento e controle de atracação
Outro ponto importante do planejamento logístico é a interdição do estacionamento em frente à IP4, tradicionalmente usado como atracadouro. Entre os dias 22 e 29 de junho, o espaço estará completamente fechado para a atracação de embarcações.
Já no dia 29 de junho, a partir das 9h, estará autorizada a atracação apenas das lanchas rápidas previamente cadastradas. Ferry-boats e embarcações regionais estarão proibidos de atracar na IP4 neste período, sendo direcionados a outros pontos designados.
Cadastro obrigatório para operação de retorno
No sábado, 28 de junho, todas as embarcações que pretendem utilizar a IP4 para a operação de retorno deverão se cadastrar presencialmente junto à administração da instalação portuária. O cadastro é obrigatório e visa facilitar o controle e organização no momento da saída dos visitantes.
Embarcações não cadastradas só poderão iniciar a viagem de retorno após a liberação de todas as embarcações previamente registradas, o que significa que poderão enfrentar atrasos significativos se não cumprirem a exigência.
Organização da saída e triagem
A operação de retorno será coordenada a partir da meia-noite do dia 1º de julho, quando os responsáveis pelas embarcações devem se posicionar em frente às suas lanchas, caso estejam atracadas, ou no saguão da IP4.
Cada embarcação deve contar com:
- Um banner identificador visível na área de triagem;
- Uma mesa de conferência para organizar o embarque de passageiros.
Aqueles que não apresentarem o banner identificador no momento da triagem serão automaticamente realocados para o final da fila, sendo autorizados a sair apenas depois da liberação das embarcações regularizadas.
Fiscalização rigorosa
Segundo o DNIT, as medidas serão fiscalizadas de forma rigorosa, com atuação conjunta de agentes do próprio DNIT, da ANTAQ (Agência Nacional de Transportes Aquaviários), da Marinha do Brasil e das forças de segurança pública. O objetivo é garantir o cumprimento das regras, evitar tumultos e proporcionar uma experiência segura e organizada para todos que participam do evento.
A colaboração dos armadores, operadores e demais envolvidos no transporte fluvial será fundamental para o bom andamento da operação logística durante o festival, considerado patrimônio cultural do Brasil e símbolo da cultura amazônica.
