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Vídeo: dupla é presa por envolvimento em golpe de falsa venda de armas de fogo no AM

Autores abriam empresas de fachada e cobravam entre R$ 5 a 10 mil para cada pessoa que desejava adquirir os objetos

Prisão foi realizada pelo 1º DIP

Anderson Jacksi Melo Lima e Erick Gabriel Medeiros da Silva, ambos de 26 anos, foram presos, na quinta-feira (14/08), por envolvimento em um esquema de falsa venda de armas de fogo. As prisões ocorreram na rua 222 A, bairro Nova Cidade, zona norte de Manaus. Os autores cobravam entre R$ 5 e 10 mil, pelo falso serviço.

De acordo com o delegado Cícero Túlio, titular do  1º Distrito Integrado de Polícia (DIP), as investigações começaram há cerca de dois meses, a partir de denúncias de vítimas que compareceram à unidade policial, relatando que haviam sido enganadas pela dupla. Durante as diligências, foi possível confirmar que Anderson e Erick se passavam por sócios de uma empresa especializada na emissão de registros de armas de fogo e na comercialização de equipamentos bélicos.

“As vítimas eram, em sua maioria, atiradores esportivos, e a atuação da dupla visava angariar recursos com o pretexto de conseguir a expedição de certificados de registro de armas de fogo, além de realizar a venda clandestina das mesmas. Anderson e Erick confeccionavam certificados falsificados de registro de armas de fogo, cujos códigos QR Code direcionavam para registros de outros atiradores esportivos”, informou Cícero Túlio.

Segundo o delegado, com isso, os autores continuavam coletando dinheiro das vítimas, alegando que estavam processando os trâmites necessários para a aquisição das armas, que nunca chegavam. No curso das investigações, foram coletados documentos que corroboraram os depoimentos das vítimas. Ao longo do tempo, o número de pessoas enganadas pela dupla aumentou.

“Para continuar suas ações, eles fechavam essas empresas de fachada e abriam novos pontos de operação, sempre aplicando o golpe e arrecadando valores significativos de forma ilícita, que variavam entre R$ 5 e 10 mil. Anderson foi o primeiro autor identificado, e já havia sido preso no final do ano passado pelo mesmo crime, eles enganaram pelo menos cinco pessoas”, detalhou o delegado.

Cícero Túlio concluiu afirmando que diversos Boletins de Ocorrência (BOs) relacionados a crimes de mesma natureza estão em trâmite em outras unidades policiais, o que indica que o número de vítimas pode ser ainda maior. “Acreditamos que, além das cinco pessoas que compareceram à nossa unidade policial, muitas outras também possam ter sido vítimas dessa dupla”, concluiu o delegado.

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Procedimentos

Anderson e Erick responderão por falsificação de documentos; falsidade ideológica e estelionato. Eles passarão por audiência de custódia e ficarão à disposição da Justiça.

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