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Dupla é presa por estuprar criança indígena de três anos no AM

O crime foi praticado na comunidade Fortaleza, em Beruri. Um terceiro indivíduo ainda segue sendo procurado

Os autores foram autuados em flagrante por estupro de vulnerável 

Dois homens, de 24 e 25 anos, foram presos flagrante, na quinta-feira (25/12), por estuprar uma criança indígena de três anos. O crime foi praticado na comunidade Fortaleza, na zona rural de Beruri (a 173 quilômetros de Manaus). Um terceiro indivíduo ainda segue sendo procurado.

De acordo com o delegado Jailton Santos, o caso ocorreu durante as festas natalinas, quando a mãe da vítima deixou as filhas dormindo em casa, com as luzes acesas, enquanto participava de uma confraternização na residência ao lado.

“Em determinado momento, ela percebeu que as luzes do quarto haviam sido apagadas e foi ao local para verificar. No cômodo, encontrou um homem conhecido na comunidade, enquanto os outros dois estavam do lado de fora, dando cobertura e se revezando nos abusos”, relatou o delegado.

No entanto, ao perceberem a chegada dela, fugiram. Ela constatou que as filhas ainda estavam dormindo; no entanto, a criança de três anos chorava e apresentava sangramento em suas partes íntimas.

Segundo o delegado, ao constatar que se tratava de abuso sexual, a mulher pediu socorro e encaminhou a criança para a sede do município. Por se tratar de uma região distante, somente na manhã de quinta-feira ela chegou em Beruri.

“A vítima passou por exames de corpo de delito, que confirmaram o estupro de vulnerável. De pronto, fomos acionados e, em conjunto com PMAM e GCM, iniciamos as investigações. Com apoio da prefeitura, realizamos a incursão de lancha até a comunidade onde o crime aconteceu”, mencionou.

Ainda segundo o delegado, os autores de 24 e 25 anos foram localizados e encaminhados à delegacia, onde passaram pelos procedimentos cabíveis. O terceiro autor ainda segue sendo procurado.

Procedimentos

Os autores foram autuados em flagrante por estupro de vulnerável agravado por se tratar de estupro coletivo. Eles passarão por audiência de custódia e permanecem à disposição da Justiça.

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