A ministra Cármem Lúcia, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), que está no plantão durante o recesso do tribunal, se declarou impedida para julgar as eleições suplementares no Amazonas.
“Por motivo de foro íntimo declaro-me suspeita para atuar no presente processo”, diz em documento a presidente do STF.
A ministra não quis julgar a questão porque o novo advogado do senador Eduardo Braga, Sepúlveda Pertence, ex-presidente do STF, é primo distante de Cármem Lúcia.
Caberia ao vice-presidente do STF, ministro Dias Toffoli, analisar a questão, mas ele não está no Brasil. Consequentemente, o processo vai para as mãos do mais velho, o ministro Celso de Mello. A decisão pode sair a qualquer momento.