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Em alerta, Amazonas observa com atenção aumento de casos de varíola dos macacos

A Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM) e a Fundação de Vigilância em Saúde emitiram, na quinta-feira (26/05), um Comunicado de Risco sobre o aumento da ocorrência de casos de Monkeypox (varíola dos macacos) no mundo.

O documento diz que, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) o tratamento ainda não está preconizado, sendo inespecífico, com foco no tratamento sintomático, como os cuidados com as erupções. Os sintomas da varíola geralmente desaparecem espontaneamente.

Diz também que a população em geral pode se prevenir também fazendo o uso de máscara e higienizar as mãos. Em caso suspeito da doença, realizar o isolamento imediato do indivíduo, o rastreamento de contatos e vigilância oportuna dos mesmos. O isolamento do indivíduo só deverá ser encerrado ao desaparecimento completo das lesões.

De acordo com o documento, até quarta-feira (25/05), foram notificados 209 casos notificados de Monkeypox em 18 países, sendo confirmados 186 casos: Reino Unido (71), Espanha (41), Portugal (37), Holanda (6), Alemanha (6), Canadá (5), Bélgica (4), Itália (4), França (3), Austrália (2), Estados Unidos (2), Israel (1), Dinamarca (1), Suécia (1), Suíça (1) e Áustria (1).

Permanecem em suspeito 23 casos: Canadá (20), Argentina (1), Guiana Francesa (1) e Estados Unidos (1). Não há registro de casos no Brasil.

O secretário de Saúde do Amazonas, Dr. Anoar Samad alerta que essa é uma doença que preocupa as autoridades de saúde de todo mundo.

“Temos acompanhado com muita atenção, mesmo não havendo ainda nenhum caso registrado no Brasil e a rede de vigilância está sensível à possíveis suspeitas de contaminação”, afirma.

Para a diretora-presidente da FVS-RCP, Tatyana Amorim, o documento é para reforçar a rede de vigilância para a importância da identificação precoce de um caso suspeito de Monkeypox no Estado.

“Os casos suspeitos devem ser isolados, testados e notificados imediatamente. O rastreamento de contatos deve ser iniciado assim que tiver a suspeita de um caso. Trata-se de uma doença infectocontagiosa e a transmissão é direta de pessoa a pessoa”, explica Tatyana.

Recomendações

Os profissionais de saúde devem atender os casos suspeitos ou confirmados para Monkeypox com precauções padrão de contato e de gotícula, o que inclui: higienização das mãos, uso de óculos, máscara cirúrgica, gorro e luvas descartáveis e, se possível, quarto privado. Caso não seja possível, respeitar a distância mínima entre dois leitos que deve ser de um metro.

As precauções devem ser aplicadas a todos os estabelecimentos de saúde, incluindo serviços de pacientes ambulatoriais e hospitalares. Durante a execução de procedimentos que geram aerossóis, os profissionais de saúde devem adotar máscara N95 ou equivalente.

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