O governador Wilson Lima destacou, durante mensagem à Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam), nesta terça-feira (02/02), avanços do Governo do Estado nas áreas da saúde, educação, segurança, economia e infraestrutura no ano de 2020. Entre as principais ações, ele ressaltou aquelas realizadas no Plano de Contingência para o Recrudescimento da Covid-19, com a ampliação da capacidade de assistência da rede pública de saúde.
“O que estamos fazendo é a maior ampliação da capacidade da saúde pública da história do Amazonas, em um período tão curto de tempo. Com o Plano de Contingência para o Recrudescimento da Covid-19, aumentamos a capacidade da nossa rede de assistência e, a partir de outubro, saltamos de 457 leitos exclusivos para Covid-19 para 1.348”, afirmou Wilson Lima.
O governador ressaltou o trabalho feito no principal hospital de referência no tratamento da Covid-19. “O Hospital Delphina Aziz passou de apenas 10 leitos de UTI, no início de nossa gestão, quando o hospital estava inclusive com o contrato encerrado, para 140, no final de 2020. Hoje já são 150, e todos os andares estão sendo utilizados para atendimento”.
Para os 61 municípios foram destinados 875 leitos clínicos para atendimento de Covid-19. E o Amazonas elevou em 576% a quantidade de Unidades de Cuidados Intermediários, as UCIs, que o interior nunca teve e que hoje existem em todos os municípios do estado.
Abastecimento de oxigênio e miniusinas
Wilson Lima enfatizou os investimentos que o Governo do Estado vem fazendo, com o apoio do Governo Federal, no abastecimento de oxigênio e na instalação de miniusinas na rede estadual de saúde.
“Com a ampliação da rede de assistência, previmos que haveria aumento de demanda por oxigênio, e nossa principal fornecedora estava se preparando para nos fornecer 52 mil m³ ao dia em janeiro. Essa quantidade representa quase o dobro do que foi consumido no período mais crítico que tivemos. As reservas existentes acabaram e demos início à logística de trazer oxigênio para o Amazonas. Assim que detectamos os problemas, pedimos ajuda ao Governo Federal. Hoje, temos uma situação mais estabilizada, mas ainda não resolvida e que nos dê tranquilidade”, frisou.
Do total de 62 miniusinas previstas, 14 já estão em operação, produzindo, em média, 5.760 metros cúbicos/dia de forma independente. Outras quatro estão em processo de instalação, 14 estão a caminho do Amazonas e 30 serão adquiridas pelo Governo do Estado.
“As usinas estão sendo montadas em tempo recorde de até cinco dias após a entrega, o que permitirá, por exemplo, a abertura de novos leitos pela SES, ampliando a oferta de tratamento especializado contra a Covid-19 na rede”, disse o governador.