Suzane von Richthofen voltou a cursar biomedicina, após ser beneficada com a progressão de pena para o regime aberto, há pouco mais de dois meses vivendo no interior de São Paulo.
“Foram de sala em sala e comunicaram que a Suzane frequentaria as aulas. Pediram para que os alunos compreendessem e respeitassem o direito dela como cidadã. E foi assim! Na hora, fiquei surpresa e, apesar de saber que é um direito dela, me sinto meio desconfortável”, afirmou a estudante.
Ela ganhou o direito na Justiça de iniciar o curso e uma universidade, em 2021. No início deste ano ela transferiu o curso para a UNIFSP, em Itapetininga, a 52 quilômetros da cidade onde mora atualmente.
É esta é a primeira vez que ela acompanha aulas de forma presencial.
Em nota, a SAP esclareceu que, após a concessão do regime aberto, a vigilância da detenta é de responsabilidade do Poder Judiciário.
O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP) informou que o caso de Richthofen corre em segredo de Justiça, por isso não é possível fornecer informações. A defesa dela também não se posicionou.