Na tarde de domingo (4), pouco mais de 100 pessoas vestiam amarelo em um ato curto, em defesa do ex-deputado federal Deltan Dallagnol, avenida Paulista, em São Paulo (SP), chamado pelo movimento Vem Pra Rua. O homenageado também não esteve na manifestação.
O ato, marcado há mais de uma semana, não teve a presença nem mesmo do lavajatista Movimento Brasil Libre (MBL) ou dos bolsonaristas, divididos entre apoiadores e alvos da Lava Jato.
O esvaziamento escancara uma desunião da direita, que sempre enxergou na Lava Jato uma pauta comum, e também deixa evidente a dependência que o setor tem da popularidade do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
No dia 17 de maio, por unanimidade, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) entendeu que o Dallagnol tentou burlar a Lei da Ficha Limpa ao pedir exoneração do cargo de procurador da República durante a tramitação de processos disciplinares abertos para apurar sua conduta na condução dos processos da Operação Lava Jato.