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A viabilização de investimentos na área do gás natural foi discutida em reunião realizada nesta sexta-feira (8), na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam) com o presidente da Casa, deputado estadual Josué Neto (PSD) e executivos da empresa Eneva, que obteve em leilão, o direito de explorar o campo de gás natural Azulão, localizado na Bacia do rio Amazonas, no município de Silves.

De acordo com o executivo da empresa, Lucas Ribeiro o objetivo é tornar o campo do Azulão uma âncora de desenvolvimento no interior do Estado, aonde deverá ser investido aproximadamente R$ 1 bilhão, gerando empregos e renda de forma direta e indireta nos municípios de Silves e Itapiranga.

“Estamos conversando com várias instâncias de governos sobre essa viabilidade, analisando as potencialidades da região e apresentando as perspectivas da companhia para pensarmos no interior de uma forma integrada, tocando projetos em paralelo para que os investimentos sejam viabilizados nessa área”, explicou Lucas.

Os investimentos são relacionados diretamente a produção de gás natural, via usina termelétrica e geração de energia, além de outras formas do aproveitamento do gás. A empresa afirma ter interesse em desenvolver novas matrizes econômicas no Estado.

Para a Eneva, o Poder Legislativo junto com o Executivo Estadual podem viabilizar diversos projetos em várias instâncias para o desenvolvimento da área.

Legalidade

O presidente da Aleam afirmou que a empresa tem conversado com o Governo e Poderes para obter as garantias legais para sua atuação no Amazonas, principalmente por conta da legislação ambiental e garantiu que a companhia é bem vinda, uma vez que tem a finalidade de contribuir com o desenvolvimento da região.

“Para que qualquer empresa se instale aqui é preciso ter segurança jurídica e é isso que eles vieram fazer, buscar o diálogo e nós apoiamos qualquer empresa nacional, internacional que quer investir no nosso Estado, porque precisamos de investimentos que tragam mais empregos e mais renda para os nossos amazonenses. Estamos com uma expectativa extremamente positiva pensando no melhor desenvolvimento para o Estado e no compartilhamento mútuo de ganhos para a sociedade civil amazonense”, destacou o presidente Josué Neto.

Josué enfatizou que a empresa trará uma cadeia de desenvolvimento que vai englobar desde alimentação a hotelaria, além da arrecadação de impostos e royalties.

“O papel da Assembleia nesse momento é o de ajustar isso dentro da legalidade da nossa Constituição, nossas leis ambientais. Muitos desses trâmites passam por aqui e a gente precisa entender juntamente com o Poder Executivo a forma de conceder os incentivos necessários não somente para as empresas da Zona Franca, mas para àquelas que chegam para realizar outras atividades econômicas, uma vez que sabemos que isso ainda não é política do nosso Estado”, afirmou.

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