Como parte da agenda de atividades que integram a 1ª Jornada de Integração Regional e Interiorização do Desenvolvimento de Iranduba (a 25 quilômetros de Manaus), realizada nesta sexta-feira (22), no município, a Suframa conheceu o trabalho desenvolvido pelas empresas Solimões Serviços em Madeira Ltda., Miranda Corrêa e a Bio Pescado da Amazônia Ltda. A primeira já tem cadastro na Autarquia e recebe incentivos fiscais da Zona Franca de Manaus (ZFM) para investir num mercado cada vez mais em ascensão.
Desde 2013, a Solimões tem gerado emprego e renda em Iranduba, com a utilização de madeira certificada oriunda 100% do manejo sustentável. Cerca de 90% da matéria-prima é transportada de balsa do sul do Amazonas, de municípios como Manicoré, Apuí e Novo Aripuanã.
Em 2022, o negócio chegou a 400 mil metros cúbicos de madeira comercializadas para o exterior e a exportação do material é exclusivamente destinada aos Estados Unidos, Canadá e a outros países localizados nos continentes europeu e asiático. Um trabalho diário que envolve 98 funcionários, conforme informaram o diretor industrial da empresa, Marco Grecco, e a responsável técnica, Marcely Andrade.
A jornada desta sexta-feira foi organizada pela Suframa com o apoio de instituições como o Banco da Amazônia (Basa), a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti) e a Prefeitura Municipal de Iranduba.
As atividades realizadas de forma paralela às palestras ministradas na Câmara Municipal de Iranduba foram coordenadas pelo superintendente Bosco Saraiva e também tiveram a participação do superintendente adjunto Executivo, Frederico Aguiar; do superintendente adjunto de Desenvolvimento e Inovação Tecnológica, Waldenir Vieira; do superintendente adjunto de Projetos, Leopoldo Montenegro; e da coordenadora-geral de Comunicação e Assuntos Institucionais, Layanne Raquel.
Na fábrica de tijolos Miranda Corrêa, que atua há 44 anos no ramo, a comitiva foi recebida pela gerente da fábrica, Madalena Siqueira, e conheceu parte da produção que é composta por tijolos, blocos, cerâmicas e bloco de estrutura.
Em média, a produção diária é de 150 mil peças e, em síntese, o processo começa pela extração, segue para a mistura da argila, entra no secador e vai para a estrutura conhecida como vagão, até chegar aos fornos. Depois de queimado, o material é integrado à paletização (mercadoria agrupada) para, enfim, ser colocado no estoque e ficar pronto para ser carregado. “Comercializamos nossos produtos para o público em geral, mas nós temos vários revendedores em Manaus e em Boa Vista também. Muito importante, a vinda da Suframa aqui. É bacana essa ação, porque estou na empresa há mais de um ano e nunca vi isso”, observou a gerente.
Já a Bio Pescado da Amazônia Ltda., que abastece os mercados local e nacional com filé de peixe para grandes clientes principalmente no sudeste do País, também começa a projetar voos mais altos. O objetivo da empresa é ampliar a exportação dos produtos, inclusive do couro de espécies como o pirarucu, também para o mercado internacional. A Suframa se comprometeu em dar todo o suporte necessário para que isso ocorra, a partir do momento em que a empresa começar a cumprir todas as etapas necessária para se cadastrar junto à Autarquia.
“A Suframa está de portas abertas para receber os empreendedores de Iranduba, seja em negócios com pescado, tijolo ou madeira. Precisamos transformar e expandir a produção e a comercialização desses produtos, no sentido de que, daqui alguns anos, eles possam ser reconhecidos como um grande bem que tem apenas aqui na Amazônia. A população e todos ganharão com isso”, salientou Bosco Saraiva.