A Eneva, empresa integrada de energia, encerrou sem êxito as negociações para aquisição do Pólo Urucu junto à Petrobras. Apesar dos esforços empenhados pelas companhias durante esse processo, não foi possível convergir para um acordo. Com isso, as empresas optaram por encerrar as negociações, sem penalidades.
A Eneva iniciou sua atuação no Amazonas com a aquisição do campo de Azulão, na Bacia do Amazonas, em 2018. Em 31 de dezembro de 2018, as reservas certificadas (2P) do campo eram de 3,6 bilhões de metros cúbicos (bcm). Desde então, a companhia ampliou sua área de concessão na região com a aquisição de 3 blocos exploratórios na Bacia do Amazonas e da área de Juruá, Bacia do Solimões.
As áreas sob concessão da Eneva nas bacias do Amazonas e do Solimões possuem em conjunto 7,1 bilhões de metros cúbicos de reservas (2P) e 24,3 bilhões de metros cúbicos em recursos contingentes (P50) de gás natural, conforme Relatórios Executivos de Auditoria das Reservas e Recursos de Campos, Áreas e Blocos. O documento, referente a 31 de dezembro de 2021, foi elaborado pela consultoria independente Gaffney, Cline & Associates, Inc. (“GCA”) e divulgado pela Eneva em 27 de janeiro de 2022.
A expansão expressiva no volume de reservas e recursos é fruto de intenso investimento da companhia na região. “A Eneva está empenhada em ampliar sua atuação na região Norte. A evolução do nosso volume de reservas viabiliza o estudo de alternativas logísticas para ampliação da capacidade de escoamento do gás produzido, seja por meio da destinação para novas usinas termelétricas, ou pelo desenvolvimento de rotas de comercialização.” afirma o Diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Eneva, Marcelo Habibe.
Habibe reforça o compromisso de longo prazo da companhia com as regiões onde atua, destacando o amplo conhecimento técnico sobre a região e a disciplina na alocação de capital para implementação de sua estratégia.
O executivo destaca também o importante papel do gás natural como combustível de transição da matriz energética do país o que, na região Norte, está diretamente relacionado à substituição da geração de energia por combustíveis mais poluentes, como o óleo diesel, pelo gás natural. “Temos como exemplo o projeto integrado Azulão-Jaguatirica. A usina termelétrica Jaguatirica II, em Roraima, permite a substituição da geração a diesel o que reduzirá as emissões de CO2 em 35% no Estado, representando 180.000 ton/ano a menos de CO2 lançados na atmosfera. Lembrando também dos amplos benefícios para toda a sociedade trazidos pelo acesso a uma energia segura e estável.”
Projeto Integrado Azulão-Jaguatirica viabilizou a produção de gás natural na Bacia do Amazonas
Com atividades iniciadas no Amazonas e Roraima há mais de três anos, a Eneva promove a criação de emprego e geração de renda no Norte do país por meio de suas operações.
O projeto integrado Azulão-Jaguatirica inaugurou uma via de crescimento para os negócios da companhia. Com investimento de mais de R$ 1,8 bilhão, a produção de gás natural na Bacia do Amazonas foi viabilizada para abastecer a usina termelétrica Jaguatirica II e gerar energia para Roraima. O projeto valoriza a mão de obra local e gera oportunidades de desenvolvimento profissional. Mais de 2 mil trabalhadores atuaram no pico das obras. Além disso, a Eneva realizou o Programa de Qualificação de Novos Operadores, que formou mão de obra para trabalhar nas operações do campo de Azulão (AM) e em Jaguatirica II (RR).
O projeto integrado, vencedor do leilão de 2019 da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), consolidou a Eneva como uma empresa inteligente de oferta de soluções de energia. Com este modelo inovador, a companhia é capaz de prover um portfólio completo de soluções a partir do fornecimento de gás natural liquefeito (GNL) em pequena escala, aderente às necessidades da região Norte.
Recentemente, a Eneva venceu o leilão de reserva de capacidade da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para a implantação da usina termelétrica Azulão, no município de Silves. O investimento previsto é de R$ 1,3 bilhão e prazo de implementação estimado em 36 meses. O empreendimento terá capacidade de 295 MW, abrindo novas perspectivas para o uso do gás natural no Amazonas. O início da implantação do projeto está previsto para o segundo semestre deste ano.