Faltam menos de quinze dias para os fãs do Rock in Rio viverem dias mágicos na Cidade do Rock. E todos os cuidados estão sendo preparados para dar o máximo de conforto ao público e aos moradores do entorno. Em função da grande quantidade de pessoas que circulará pela região, todo o entorno do Parque Olímpico será de circulação restrita e com proibição de estacionamento, permitindo a chegada e saída ao evento com tranquilidade e segurança. Somente veículos de moradores previamente cadastrados, veículos oficiais, veículos credenciados do festival, o BRT e os ônibus Primeira Classe poderão acessar a área bloqueada.
A novidade, neste ano, é o controle do acesso de veículos à área bloqueada por meio de leitura de placas através sistema OCR (sigla em inglês para Optical Character Recognition). Os equipamentos estarão nos pontos de bloqueio fazendo a leitura das placas dos veículos e indicando, através de cores, se poderão acessar ou não a área restrita. Os veículos de moradores previamente cadastrados receberão “luz verde” para acesso. Os demais veículos, sem cadastro, receberão “luz vermelha” e serão direcionados pelos agentes de trânsito para fora da área bloqueada. Esses novos equipamentos irão agilizar o processo de liberação dos veículos nos bloqueios, reduzindo a possibilidade de retenções no trânsito, além de impedir fraudes.
A tecnologia empregada nos bloqueios viários permitirá, ainda, o acompanhamento em tempo real pelos órgãos de segurança. Dessa forma, será possível detectar fraudes, coibir ilícitos e acompanhar a movimentação viária na área bloqueada.
Será realizada a Fiscalização por Videomonitoramento nas principais vias do entorno do Parque Olímpico. O objetivo é garantir a mobilidade nas vias de acesso à Cidade do Rock e coibir possíveis irregularidades dentro da área bloqueada, como o estacionamento em local proibido, por exemplo. As vias onde esse tipo de ação será implementada estarão devidamente sinalizadas conforme determina a Resolução Contran 909/2022. Além de equipes atuarem diretamente na região, agentes de trânsito fiscalizarão remotamente, através das câmeras, em tempo real, eventuais infrações de trânsito que estejam sendo cometidas.
Em todo o entorno da Cidade do Rock, a circulação será restrita e não haverá estacionamentos. Para quem vai curtir as 500 horas de entretenimento no festival, a orientação da organização é o uso de transporte coletivo. A partir do primeiro dia do Rock in Rio, na sexta-feira 13/09, um sólido esquema de mobilidade irá proporcionar mais conforto e conveniência aos fãs. O MetrôRio funcionará 24h para embarque durante a madrugada na estação Jardim Oceânico, com destino a todas as estações das linhas 1, 2 e 4. O serviço do BRT “Expresso Rock in Rio” terá pontos de embarque nos terminais do Jardim Oceânico, Alvorada e Paulo da Portela, e levará os fãs diretamente para o Terminal Centro Olímpico, o ponto mais próximo à Cidade do Rock. O transporte Primeira Classe, sucesso nas edições passadas do festival, oferece um serviço completo ao contemplar diversos pontos de embarque na cidade do Rio de Janeiro e ampliar o serviço para atender os fãs do festival de outras cidades, contemplando até os estados de São Paulo e Minas Gerais.
Sobre o Rock in Rio
1984 marca o início das preparações para a primeira edição do evento idealizado por Roberto Medina e que hoje, 40 anos depois, é considerado o maior festival de música e entretenimento do mundo – o Rock in Rio. A história do evento se entrelaça com a do entretenimento no Brasil, sendo responsável por colocar o país na rota dos eventos internacionais, já que, pela primeira vez, um país da América do Sul sediou um evento musical dessa magnitude. Em uma área de 250 mil m², em Jacarepaguá, durante dez dias, 1 milhão e 380 mil pessoas foram iluminadas pela primeira vez e começaram a fazer parte do grande espetáculo. No palco — o maior do mundo na época, com 80 metros de boca de cena — 15 atrações nacionais e 16 internacionais. Originalmente organizado no Rio de Janeiro, o festival ganhou o mundo chegando a Lisboa (Portugal), onde é realizado até hoje, passando por Madrid (Espanha) e Las Vegas (USA).
Desde a primeira edição, o Rock in Rio gerou mais de 265 mil empregos diretos e indiretos e, apenas na última, em 2022, proporcionou um impacto econômico de mais de R$ 2 bilhões na cidade do Rio de Janeiro. Também na edição passada, o Rock in Rio foi considerado patrimônio cultural imaterial do estado do Rio de Janeiro. Pelas Cidades do Rock, desde 1985, já passaram mais de 11,5 milhões de visitantes, que assistiram a mais de 3.816 artistas em 134 dias de magia. Dentre os números gigantes do festival, mais de 64 milhões de pessoas alcançadas nas redes sociais, apenas em 2022, e mais de 12 milhões de fãs online.
Gerando impactos positivos nos países onde é realizado e consciente do poder disseminador da marca, o Rock in Rio pauta-se por ser um evento com o propósito de construir um mundo melhor para pessoas mais felizes, confiantes e empáticas num planeta mais saudável. Adotando e incentivando práticas que apoiam o coletivo, se une a empresas que possuem este mesmo olhar e diretriz. O festival investiu, junto com seus parceiros, mais de R$ 118 milhões em diferentes projetos, passando por temas como sustentabilidade, educação, música, florestas, entre outros. Apenas na Amazônia, mais de 4 milhões de árvores foram plantadas. A marca foi pioneira em ter a certificação ISO 20121 — Eventos Sustentáveis, é neutra em carbono desde 2006 e, em 2022, começou a trabalhar ambiciosas metas para 2030, alinhadas com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
O ano de 2024 será de muitas comemorações para o Rock in Rio. O ano em que tudo começou, 40 anos depois, dá início às celebrações. E a festa brasileira já está marcada: 13, 14, 15, 19, 20, 21 e 22 de setembro de 2024, no Parque Olímpico, Rio de Janeiro; e a lisboeta também: 15, 16, 22 e 23 de junho de 2024, no Parque Tejo. Das 23 edições anteriores, nove ocorreram no Brasil (1985, 1991, 2001, 2011, 2013, 2015, 2017, 2019 e 2022), dez em Portugal (2004, 2006, 2008, 2010, 2012, 2014, 2016, 2018, 2022 e 2024), três na Espanha (2008, 2010 e 2012) e uma nos Estados Unidos (2015).