O deputado federal Delegado Pablo (PSL) é um dos vinte deputados apontados pela reportagem do jornal o Estado de S.Paulo deste domingo, 3/11, que apresentaram notas fiscais de empresas de fachada para justificar reembolso de verbas.
Segundo publicação, estes parlamentares do partido do presidente Jair Bolsonaro (PSL) pediram o ressarcimento por serviços prestados por firmas que não existem nos endereços informados nas notas fiscais.
Publicação aponta que: “Delegado Pablo (PSL-AM) pagou R$ 100 mil a um colega de partido para cuidar das suas redes sociais e comunicação. A consultoria contratada, que não funciona no local informado, foi a de Igor Cordovil, atual secretário-geral do PSL no Amazonas. Delegado Pablo recomendou que a reportagem entrasse em contato com a assessoria, que informou o número de Cordovil. O secretário do PSL, no entanto, disse que não trabalha mais para o parlamentar. A reportagem não conseguiu entrar em contato novamente com o deputado”, diz reportagem.
Ele não é único a lançar mão do expediente. Segundo o imprenso, dos 53 membros da bancada do PSL na Câmara, 20, “eleitos com discurso de renovação da política”, “apresentaram à Câmara pedido de ressarcimento de R$ 730 mil por serviços prestados por firmas que não existem nos endereços informados nas notas fiscais”.
Confira a nota, na íntegra, do deputado Delegado Pablo:
“Sobre a reportagem veiculada no site do jornal Estadão, no último sábado, 02 de novembro de 2019, intitulada “Deputados do PSL gastam verba com firmas fantasma”, e veiculada por meios de comunicação locais, informo que:
1. Sempre trabalhei contratando empresas de divulgação e marketing de modo transparente e com notório conhecimento público, pois os dados estão no portal da Câmara dos Deputados, e referem-se à divulgação de atividade parlamentar ao longo de 10 (dez) meses;
2. Importante salientar que entre os parlamentares da Câmara Federal, sou um dos que tem menos gastos com cota parlamentar ressaltando que, desde o início do mandato, abri mão de diversos privilégios gozados pelos deputados, tais como aposentadoria especial e auxílio moradia;
A reportagem é claramente tendenciosa, pois há 513 deputados federais na Câmara, muitos gastando recursos públicos de maneira duvidosa, mas o jornal O Estado de SP procura, como sempre, apenas os parlamentares do PSL.
Mais uma vez é triste ver a mídia sendo usada com único objetivo de promover a desinformação”.