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A Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (Susam) adotou medidas estruturais em sua rede de atendimento para receber crianças com suspeita da síndrome respiratória aguda grave (SRAG), uma doença causada por vírus. No mês passado, dez crianças foram vítimas da doença após chegarem em estado grave nos prontos socorros da capital. Exames realizados nos pacientes diagnosticaram os vírus da Influenza B e o Vírus Sincicial Respiratório, como causadores da SRAG.

Os casos de crianças com a doença registrados em abril não foram os primeiros no Amazonas, mas surgiram com mais frequência nos prontos socorros da capital a partir do dia 21 do mês passado, por conta do período climático. No mesmo dia, a secretaria executou ações para monitorar o atendimento dos pacientes.

“Em dez dias de monitoramento da doença, constatamos a importância de se traçar um plano de ação estrutural em toda a rede estadual de atendimento e, por essa razão, mudamos nossa estratégia para receber as crianças”, afirmou a secretária da Susam, Mercedes Gomes.

De acordo com ela, as principais medidas adotadas pela Susam para melhorar o processo de atendimento à SRAG foi o reforço no plantão pediátrico com a ampliação dos leitos nas enfermarias dos hospitais de Manaus além  da criação de um grupo itinerante de monitoramento das ações (médicos e enfermeiros) realizadas nos hospitais.

Também será implantada  a entrega do “kit-alta”, com medicamentos para continuidade do tratamento domiciliar e o acompanhamento dos pacientes recém-liberados dos prontos socorros por profissionais dos Centros de Atenção Integral à Criança (CAICs).  “Após a análise dos prontuários, observamos que as crianças que foram a óbito e, haviam sido atendidas nas unidades do Estado, foram conduzidas corretamente”, disse Mercedes.

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