Os Estados Unidos iniciaram o fim de semana de 4 julho, quando é comemorado o Dia da Independência, com uma série de desfiles cancelados, após as autoridades de saúde terem alertado que o feriado seria um teste crucial para o autocontrole dos americanos. O país está vivendo uma segunda onda de infecções pela doença, com o aumento dos casos em 40 Estados norte-americanos, que totalizaram nesta sexta-feira (3) 52.300 novas infecções, de acordo com dados compilados pela Universidade Johns Hopkins.
Na Europa, a Espanha está vendo um ressurgimento da doença ligado aos trabalhadores agrícolas nas áreas rurais. As autoridades da região nordeste da Catalunha isolaram a cidade de El Segriá após a região ter registrado 60 novos casos nas últimas 24 horas, elevando o total a mais de 4 mil infectados. Na Alemanha, a chanceler Angela Merkel disse que "a maneira como nosso país reagiu à pandemia se mostrou amplamente correta". O país tem mais de 190.000 casos confirmados e começou a testar pessoas assintomáticas em casas de repouso.
O Reino Unido, por outro lado, está reabrindo bares e pubs neste sábado, como parte do processo de reabertura econômica após a pandemia do novo coronavírus. Museus, bibliotecas e barbearias também foram reabertos e as restrições às viagens e ao contato social foram atenuadas. Todas as atividades pressupõem medidas de distanciamento e limites na capacidade de lotação dos estabelecimentos. Na sexta-feira, o país teve novas 137 mortes relacionadas à doença, elevando o total para 44.131, o número mais alto de vítimas fatais no continente. O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, disse que a decisão de atenuar os bloqueios foi baseada em evidências científicas. Ele também garantiu que as autoridades não vão "estragar tudo agora".