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O governador em exercício e secretário estadual de Saúde, Carlos Almeida Filho, realizou, na terça-feira, 15/01, a primeira reunião da nova gestão com fornecedores de medicamentos e Produtos para a Saúde (PPS) ao Estado. No encontro, o titular da Secretaria de Estado de Saúde (Susam) pediu a colaboração dos empresários no trabalho de reabastecimento de medicamentos, um dos principais problemas herdados por esta gestão no setor da saúde.

Carlos Almeida pediu aos fornecedores o compromisso de manter o abastecimento de medicamentos e PPS previstos em atas de registro de preços já aprovadas pelo governo, principalmente nos casos de itens essenciais para o funcionamento das unidades.

“Nós precisamos da colaboração dos fornecedores com o cumprimento das atas de registro de preço, até porque isso é lei. E precisamos que os fornecimentos que são emergenciais possam ser observados com a devida responsabilidade pelos fornecedores, para que não haja desabastecimento e prejuízo à vida nas unidades de saúde”, disse o vice-governador ao final da reunião.

Entre as obrigações do novo governo, Carlos Almeida disse aos 16 fornecedores que participaram da reunião que o Estado trabalhará para honrar com os pagamentos correntes, além de realizar uma análise criteriosa das dívidas em aberto deixadas pelas gestões anteriores. Outro compromisso assumido pelo secretário de Saúde foi dar transparência ao calendário de repasses às empresas, uma reivindicação antiga dos empresários.

“Temos que ter a responsabilidade com os pagamentos dos débitos correntes. É compromisso da gestão Wilson Lima o pagamento dos débitos correntes e a análise dos débitos pretéritos, com responsabilidade, para que o Estado cumpra sua parte, mas também que os defensores não deixem descobertas as obrigações contratuais”, afirmou Carlos Almeida.

Soro fisiológico – Durante a reunião, o governador em exercício informou que a Central de Medicamentos do Amazonas (Cema) conseguiu reabastecer os estoques de soro fisiológico das unidades nesta semana. Segundo ele, isso foi possível depois de um fornecedor local informar que teria condições de atender a necessidade de soro para evitar o desabastecimento até que o Estado faça novas aquisições de forma planejada. Com a medida, não houve a necessidade de realizar uma compra emergência fora do Estado, disse Carlos Almeida.

“Da feita que foi anunciada essa situação crítica do Estado, os fornecedores que tinham atas com o Estado do Amazonas acabaram informando que existia uma logística para fornecimento ao longo desta semana, que dispensaria a aquisição de forma aérea. E um dos motivos disso é justamente que o Estado se encontra em débito com esses fornecedores (das gestões passadas), o que teria causado uma evidente recalcitrância. Um dos motivos dessa reunião é inclusive para evitar que situações como essa se repitam”, afirmou Carlos Almeida.

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