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Estudante de medicina é acusado de estuprar irmã e primas

O estudante de medicina de uma faculdade particular de Manaus, Marcos Vitor Aguiar Dantas Pereira, 22 anos, está sendo investigado pela Polícia Civil do Piauí (PC-PI) pelo crime de estupro de vulnerável contra, pelo menos, sete crianças, em Teresina. Entre as vítimas está a irmã dele e a sobrinha da madrasta dele.

A madrasta, preocupada com o comportamento da filha, de 9 anos, que estava dando indícios de que ela havia sofrido abuso sexual, questionou a menina o que estava acontecendo e ela disse que uma prima sabia o motivo.

"Perguntei para minha sobrinha e ela disse que ele havia estuprado ela e minha filha. Começamos a investigar e descobrimos que ele abusou de, pelo menos, cinco outras crianças", declarou.

Ela disse que descobriu os abusos em setembro e procurou a Delegacia de Proteção aos Direitos da Criança e do Adolescente (DPCA).

A mãe da sobrinha da madrasta do acusado conta que o suspeito entrou para a família aos 8 anos de idade, quando o pai dele casou a irmã dela. Desde do início, o estudante foi tratado como sobrinho por ela, que nunca desconfiou de que algo estaria errado.

A mulher também desconfiou do comportamento da filha e ela acabou falando para a mãe o que havia acontecido. Ela revelou que a menina, que está com 12 anos, foi abusada pelo "primo" dos 5 aos 10 anos de idade, mas só conseguiu revelar agora porque ele se mudou para Manaus.

"Ele estuprava minha filha desde os 5 anos de idade, e finalmente ela me confirmou, mas ela só conseguiu falar porque tem dois anos que ele foi para Manaus. Nesse primeiro momento, ele confirmou o abuso sexual da minha filha, contudo, nós continuamos investigação e depois fomos descobrir o caso da minha sobrinha, irmã dele”, relatou ao portal GP1 do Piauí.

Ela ainda relata que a primeira vez que a filha foi abusada pelo enteado da irmã foi em uma viagem ao Uruguai. Na época, a vítima tinha 5 anos e ele 15 anos de idade. Ela faz acompanhamento psicológico desde os seis anos. "Foi em uma viagem em família, que ele se trancou com ela no quarto do hotel. Desde os seis anos ela faz tratamento psicológico”, relatou.

'Roubou a inocência das nossas crianças'

Logo após a filha e a sobrinha revelarem os abusos, as mães das vítimas foram procuradas por mais duas sobrinhas e outras duas primas do estudante, que disseram também ter sofrido abusos. Há ainda a suspeita de que ele tenha abusado da outra irmã pequena, de apenas 3 anos.

Após a descoberta, a mãe não conseguiu se conter e decidiu revelar nas redes sociais. Para ela, ele é um monstro e precisa pagar pelo o que fez. "Não consegui me conter. Temos que fazer alguma coisa, ele está vivendo a vida dele normal'. Ele estava indo para a faculdade, sem sofrer nenhuma penalização. As pessoas também precisavam saber quem ele é, que ele é um monstro que roubou a inocência de várias crianças", declarou.

Ela ainda revela que a filha vive com uma série de problemas e que sente até vontade de raspar a cabeça,  não quer mais ir a escola e que é próprio estereótipo de criança que foi abusada.

"Minha filha saiu da escola, engordou, está tomando medicamentos fortes para depressão, ela quer raspar a cabeça, não quer tomar banho para não chamar a atenção de ninguém, minha filha é o estereótipo da criança abusada. "

A menina ainda contou detalhes dos abusos sofridos para a mãe. O acusado não chegou a fazer o ato sexual em si, no entanto, masturbou a menina e chegou a fazer sexo oral. "Era masturbação, sexo oral, ele não fez o ato sexual em si, a penetração, mas ela conta que ele chegava a dizer ‘tu gosta, né!’."

Estudante confessou

A família das vítimas divulgou um print de uma conversa com o suspeito no WhatsApp onde ele admite um dos abusos e ainda chega a pedir perdão à família. Ele afirma que a situação o envergonha muito. Além disso, ainda diz que nada justifica o que fez.

"Essa foi uma parte escura da minha vida que me envergonha muito e que eu nunca queria voltar. Não existe nada que justifique o que aconteceu, nada que me exima. Só posso pedir perdão para você e para toda a família que sempre me acolheu muito bem", disse o estudante de medicina suspeito.

A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), por meio da Delegacia Especializada em Proteção à Criança e Adolescente (Depca), informa que, até o momento, não foi notificada pela Polícia Civil do Piauí (PC-PI) sobre o caso mencionado.

Fonte: Portal Em Tempo

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