O ex-sargento do Exército Edisandro de Jesus da Costa, 34, fugitivo da Justiça paraense, foi preso na noite de terça-feira (12) por policiais civis do 1° Distrito Integrado de Polícia (DIP). De acordo com a Polícia Civil, ele se preparava para fugir para a Venezuela.
O ex-militar é condenado a 16 anos de prisão por ter assassinado sua ex-namorada a modelo fotográfica Édrica Moreira, 19, no dia 11 de novembro de 2021, em Belém.
De acordo com as investigações policiais, Elissandro teria programado fuga e estaria prestes a viajar para Roraima, nesta quarta feira, de onde partiria para Santa Helena na Venezuela, mas acabou sendo preso na avenida Natan Xavier, bairro Novo Aleixo.
De acordo com a Polícia Civil, Elissandro será encaminhado a audiência de custódia e posteriormente será recambiado ao Estado do Pará onde dará início ao cumprimento de pena.
Caso
Édrica Moreira, que na época do crime tinha 19 anos, morreu na manhã do dia 15 de novembro de 2021. Ela estava internada em estado grave após ser baleada na noite de quinta-feira, dia 11 do mesmo mês e ano, em uma rua do conjunto Sideral, em Belém.
O término do relacionamento entre a Édrica e Edisandro ocorreu no dia 28 de outubro de 2021. A família de Édrica relatou que ela já havia sofrido agressões e ameaças por parte do namorado. O relacionamento dos dois teria durado cerca de três meses, e ele não havia aceitado o rompimento. No final de outubro, a jovem procurou a polícia e pediu uma medida protetiva contra o ex-namorado.
No dia do crime, a vítima fatal foi atingida por quatro tiros, sendo dois no abdômen, um na perna e um no braço. Já a amiga foi ferida na perna. Conforme a Polícia Civil, por volta das 22h30, as jovens voltavam para casa depois de lancharem juntas. Um carro parou perto delas e um homem saiu do banco de trás, anunciando um assalto. Antes mesmo das jovens entregarem seus pertences, o homem atirou nas duas.
Segundo a amiga de Édrica, havia um co-autor no crime, pois uma outra pessoa estava dirigindo o carro usado para forjar o assalto. Edisandro confessou às autoridades que alugou o carro apontado como o transporte utilizado no crime.