O Exército Brasileiro destruiu 72 dragas de garimpo ilegal no Amazonas dede o dia 20 de agosto, durante a Operação Poraquê, que visa o combate a crimes ambientais. O Comando Militar da Amazônia (CMA) estima que os equipamentos estavam avaliados em mais de R$ 126 milhões.
A prática do garimpo ilegal, na região, provoca danos ao meio ambiente e à saúde pública em virtude da contaminação do rio por mercúrio e cianeto.
A operação do Exército conta com a participação de agentes do Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente), ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade), Funai (Fundação Nacional do Índio) e da 5ª Delegacia Regional de Tefé.
De acordo com o CMA, a operação utiliza três helicópteros, 50 embarcações e 300 militares do Exército Brasileiro e agentes civis.
Até o momento, as ações se estenderam por 11 mil quilômetros, por rios e floresta amazônica, desde o dia 20 de agosto. As dragas destruídas estavam ocupando áreas indígenas e comunidades ribeirinhas.
Segundo o CMA, graças à operação, foram preservados 180 hectares de floresta, evitando a contaminação das águas (60 quilos de mercúrio deixaram de ser lançados) e destruindo 77 mil litros de óleo diesel.