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O Facebook e o WhatsApp são as principais plataformas de difusão de conteúdos falsos, segundo o Relatório de Notícias Digitais 2020 do Instituto Reuters, considerado o mais importante estudo mundial sobre jornalismo e novas tecnologias. Entre os ouvidos, 29% manifestaram preocupação com a difusão de desinformação nas redes sociais Facebook, 6% no Youtube e 5% no Twitter. Nos apps de mensagem, o WhatsApp foi o mais citado. A informação é da Agência Brasil.

O Facebook foi a rede social mais apontada nas Filipinas (47%), Estados Unidos (35%) e Quênia (29%), entre outros países. No Brasil, o Whatsapp foi mencionado como principal local por onde mensagens falsas são disparadas (35%), enquanto o Facebook é o segundo canal mais citado (24%). O Youtube é objeto de maior preocupação na Coreia do Sul, enquanto o Twitter ocupou essa posição no Japão.

Mais da metade (56%) dos participantes do levantamento se mostrou preocupada como identificar o que é real e o que é falso no consumo de informações. O Brasil foi o país onde esse receio apareceu de forma mais presente (84%), seguido do Quênia (76%) e da África do Sul (72%).

Entre as fontes de desinformação, a mais indicada foram os políticos (40%), especialmente nos Estados Unidos, Brasil e Filipinas. Em seguida vêm ativistas (14%), jornalistas (13%), cidadãos (13%) e governos estrangeiros (10%).

Facebook

Em nota, o Facebook afirmou que está comprometido com o combate à desinformação. "Em abril colocamos marcações de notícias falsas em cerca de 50 milhões de postagens em todo o mundo, removemos milhares de conteúdos que poderiam levar a danos no mundo real e direcionamos mais de 2 bilhões de pessoas a recursos de autoridades de saúde por meio da Central de Informações sobre a Covid-19.  Também estamos ajudando jornalistas e organizações de notícias a se adaptarem às mudanças no mundo digital, assim como comprometemos mais de US$ 400 milhões em todo o mundo para apoiar esse trabalho", acrescentou a empresa.

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