Os integrantes do grupo que comanda a Federação Amazonense de Futebol (FAF) há 32 anos já sinalizaram que tentarão todos os recursos possíveis para realizar uma nova eleição para a direção da entidade na Justiça, mas sucessivas decisões mostram que será praticamente impossível impedir que o empresário Ednailson Rozenha assuma o comando do futebol amazonense em janeiro.
A Justiça já decidiu que o vice-presidente da FAF, Pedro Augusto Oliveira da Silva, não tem competência para convocar eleição ou tomar qualquer outra providência de competência da presidência por uma razão simples: o presidente Dissa Valério Thomaz, que não mora mais em Manaus e enfrenta problemas de saúde, não passou poderes ao vice para não perder os benefícios do cargo que exerce, entre eles o salário mensal.
Silva e seus parceiros de direção anunciaram após a eleição realizada em julho que não reconheciam a escolha de Rozenha e realizariam novo pleito em setembro, o que foi barrado por decisão do juiz Roberto Taketomi.
Outra dificuldade para a manutenção do poder pelo grupo de Silva é o fato de que eles não conseguiram montam uma chapa para concorrer. Naquele que é o maior movimento contestatório do futebol amazonense em todos os tempos, todas as ligas do interior e a maioria do clubes da capital aliaram-se a Rozenha e negaram apoio aos atuais dirigentes. Nem mesmo a interferência de autoridades do Governo do Estado mudou o quadro.
Atualmente só o Manaus FC e o Sul América aliam-se a Silva. Todos os demais querem Rozenha na presidência.
A tendência é que a batalha jurídica continue até dezembro, com ampla chance de sucesso para o presidente eleito.
Fonte: Blog do Hiel Levy
