Familiares do menino Benício Xavier de Freitas, de 6 anos, realizaram uma manifestação em frente ao Hospital Santa Júlia, em Manaus, onde a criança morreu após receber uma dosagem incorreta de adrenalina. O ato teve como objetivo pedir justiça e manter o caso em evidência.
“Queremos que o fogo não se apague. Que o nosso grito nunca se cale em prol do nome do Benício. O que aconteceu com nosso filho foi muito grave”, afirmou Bruno Freitas, pai da criança.
A família pede a prisão da médica Juliana Brasil, responsável pela prescrição do medicamento. A mãe, Joyce Freitas, disse que a derrubada do habeas corpus que impedia a prisão preventiva da profissional trouxe um sentimento de esperança.
“A gente ganha um pouco de ânimo e aguarda que a justiça seja feita. O que aconteceu com nosso filho não pode se repetir com nenhuma outra criança”, declarou.

O ato também contou com a presença de familiares de Pedro Henrique, de 1 ano e 3 meses, que morreu em novembro após um erro médico durante uma cirurgia no município de Presidente Figueiredo, no interior do Amazonas.
“Viemos nos solidarizar. Perdemos nosso filho em um procedimento simples e também lutamos por justiça”, disse o pai da criança, o enfermeiro Mesaque Soares.