O deputado Marco Feliciano (PL-SP) fez uma participação no podcast “Monark Talks”, nesta sexta-feira (2), e criticou os direitos trabalhistas no Brasil. Segundo o deputado, o que complica a ascensão da economia é o fato dos trabalhadores terem acesso às condições básicas para equilibrarem a vida profissional e a vida pessoal, como as férias e o pagamento de horas extras.
“Existem vários fatores (para os problemas do Brasil), esse que você falou é um deles (Bolsa Família). [...] A questão trabalhista no Brasil, por exemplo, pra mim é o grande emperro do nosso crescimento econômico em todas as áreas.”, disse o Deputado bolsonarista.
Para Feliciano, o empecilho do desenvolvimento econômico do país não está ligado à desigualdade social, além do desmonte na saúde, educação e segurança pública, mas se deve à Consolidação das Leis de Trabalho (CLT). Segundo ele, é por conta dos Estados Unidos, por exemplo, não possuírem leis regulamentadas para os trabalhadores que eles recebem salários bons e o país prospera.
O bem-estar no trabalho depende de fatores externos e internos à empresa, desde as condições físicas e mentais do colaborador, até à remuneração e valorização no ambiente de trabalho. Além disso, os profissionais preocupam-se em primeiro trazer a comida para a mesa de casa, do que investir em estudo e qualificação, uma vez que 4,1% da população retornou para o Mapa da Fome da Organização das Nações Unidas (ONU).
O artigo acadêmico “A importância da qualidade de vida no trabalho para as organizações”, de Gessika Pereira e Raiany Vasconcelos, estudantes de Administração na Faculdade Brasileira, abordam o seguinte:
“A qualidade de vida no trabalho diz respeito às condições de vida no local de trabalho, que devem corresponder a um ambiente prazeroso, agradável e adequado para se trabalhar.”, comentam as autoras.
As atuais condições empregatícias para o trabalhador estão cada vez mais fragilizadas e defasadas. Exemplo disso é o ramo das entregas e transporte por aplicativos, em que é necessário alugar o veículo para realizar o serviço à empresa, que sequer estabelece vínculo com o entregador.