O Festival Lona Aberta 2025 acontece entre os dias 25 e 28 de setembro, em Manaus, com a proposta de consolidar o Amazonas na rota nacional e internacional de festivais de circo e promover o intercâmbio cultural entre artistas do Brasil e da América do Sul. As inscrições para a terceira edição do evento realizado pelo grupo Barravento estão disponíveis até 30 de junho, no site barravencultural.com/lonaaberta.
Durante quatro dias, a programação apresenta números e espetáculos circenses, oficinas formativas e rodas de conversa com enfoque na valorização das culturas tradicionais brasileiras e no diálogo entre gerações. A entrada é gratuita.
“A edição de 2025 tem como temática central o encontro entre artistas de diferentes gerações, destaca tanto mestres tradicionais quanto jovens artistas emergentes, reforça o papel do circo como expressão viva da diversidade cultural brasileira. A proposta busca, ainda, promover a circulação internacional de artistas e atrair o olhar do turismo estrangeiro para a riqueza cultural e ambiental do Amazonas”, afirma Jean Palladino, que divide a direção do Barravento com Francine Marie.
“Com apresentações em espaços públicos, atividades formativas e rodas de conversa, o Festival Lona Aberta se consolida como uma das principais iniciativas de difusão das artes cênicas na Amazônia, com foco em diversidade, acessibilidade e intercâmbio cultural”, completa o diretor.
Inscrições
Artistas, trupes e coletivos de todo o País podem enviar propostas de números circenses de 5 a 20 minutos e oficinas relacionadas ao universo do circo e da cultura popular. Os 20 selecionados vão receber cachê, hospedagem, alimentação e apoio logístico local durante o festival. O resultado está previsto para o dia 2 de julho.
“O festival conta com histórico de procura expressiva desde sua criação, em 2021, inclusive por parte de artistas estrangeiros. Em 2023, mesmo com poucos recursos, recebeu 161 inscrições de todo o Brasil e da América Latina”, comenta Jean Palladino.
O projeto ainda preserva tradições como a distribuição de doces no dia 27 de setembro, em referência aos Ibejis ou São Cosme e Damião, incorporando elementos afro-indígenas à sua identidade.