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O novo assessor especial da presidência do Banco do Brasil Antônio Hamilton Rossell Mourão, filho do vice-presidente Hamilton Mourão, foi promovido oito vezes nos governos Lula e Dilma (2003-2016). As constantes ascensões internas de Antônio ao longo de 18 anos de Banco do Brasil contradizem a justificativa do vice-presidente de que ele havia sido preterido nas gestões petistas por ser seu filho e que, só agora, estava sendo valorizado.

De acordo com a jornalista Madeleine Lacsko, do jornal Gazeta do Povo, de Curitiba, Antônio Mourão ainda teve a oportunidade de se candidatar a uma promoção no governo de Michel Temer, mas não o fez porque preferiu ficar no cargo de assessor empresarial na área de agronegócios do banco.

A promoção do filho do vice-presidente ao cargo de assessor especial da presidência do Banco do Brasil causou polêmica e obrigou Mourão e o novo comandante do BB, Rubem Novaes, a se explicarem publicamente. Ambos alegam que Antônio foi escolhido pela competência e que ele já devia ocupar um cargo de destaque na instituição há mais tempo.

Como mostra a Gazeta do Povo, Antônio Mourão pulou três degraus com a nomeação. No novo cargo, o filho do vice-presidente receberá cerca de R$ 36 mil, quase três vezes mais do que ganhava na área de agronegócios do banco.

Na última terça-feira (8), Hamilton Mourão foi ao Twitter defender a promoção do filho, o que, segundo ele, ocorreu por mérito. “Meu filho, Antônio, ingressou por concurso no BB há 19 anos. Com excelentes serviços, conduta irrepreensível e por absoluta confiança pessoal do presidente do Banco do Brasil, foi escolhido por ele para a sua assessoria. Em governos anteriores, honestidade e competência não eram valorizados.”

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