Filiados ao Novo entraram com representações junto à presidência nacional do partido pedindo a expulsão de dirigentes da legenda em Manaus, entre eles a candidata a vice-prefeita Professora Maria do Carmo, que compõe a chapa de Capitão Alberto Neto (PL). As informações são da Folha de S. Paulo.
As acusações são de existência de caixa dois praticado por Maria do Carmo e Kellen Lopes, presidente do Novo em Manaus, além de Ronaldo Fernandes, que disputou a eleição para vereador e não foi eleito.
Lopes e Fernandes também são alvo dos pedidos de expulsão, protocolados por dois filiados ao partido, Édipo Turisco e Kenny Gonçalves, ambos de Umuarama (PR).
Segundo a denúncia, o "Partido Novo não pode simplesmente assistir, de longe, às investigações contra seus filiados, devendo agir imediatamente na forma de seu estatuto".
Fernandes chegou a formalizar as acusações à Polícia Federal e ao Ministério Público, como mostrou a coluna de Lauro Jardim, no jornal O Globo.
Nos últimos dias, reportagens na imprensa amazonense trouxeram informações de que Fernandes teria sido contratado por Maria do Carmo para ser um dos coordenadores de sua campanha, recebendo para isso R$ 1,4 milhão sem registros à Justiça Eleitoral.
Como o valor não teria sido pago, ele teria decidido revelar o esquema, apresentando áudios e mensagens de texto para corroborar a acusação.
A assessoria do Novo afirmou que "todas as denúncias que envolvem membros do partido seguem os trâmites internos da Comissão de Ética Partidária, com procedimentos, prazos para defesa e julgamento".