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O Dia Nacional do Choro, comemorado a 23 de abril,  foi celebrado em grande estilo pelo Botequim Galvez, localizado na rua Belo Horizonte, na noite de sexta-feira, 27/04. Reunindo um time de músicos e cantores do gênero, a homenagem foi pontuada de clássicos de Pinxinguinha, Waldir Azevedo e Jacob do Bandolin, e interpretada por um time de músicos, cantores e compositores amazonenses, entre eles Lili Andrade, Nícolas Jr., Célio Cruz, Rosângela Costa e o próprio Zeca Torres, compositor e empresário da noite que administra o espaço. A música ficou a cargo do grupo de “chorões” formado por Carlos “Bico Doce” (flauta), Raphael Moraes (violão de sete cordas), Rafaela Binttencourt (pandeiro) e Rogério (bandolim e cavaquinho).

Este ano, o  Dia Nacional do Choro é uma homenagem ao compositor Pixinguinha, um dos maiores expoentes do gênero, que estaria completando hoje 121 anos. A data foi instituída por meio de Lei Federal sancionada em 2000 e acabou se misturando ao Dia de São Jorge. Além de Pixinguinha, a  homenagem se estendeu também a Jacob do Bandolin, outro “chorão” que está entre os imortais desse gênero musical.

— O Choro é uma musica que não vai passer nunca. É popular, mas é sofisticada e nos remete a uma  época de ouro da MPB – disse Zeca Torres, que num momento muito especial da noite, executou o choro “Casa da Lua Cheia” (Claudio Nucci / Paulo César Pinheiro)”, em dueto com o filho Victor Bacury.

Com todas as mesas ocupadas, o show foi aberto às 22h, com o grupo de choro atacando com “Delicado” , “Pedacinho de Céu” e “Brasileirinho”,  de Waldir Azevedo.  Também estiveram no repertório Urubu Malandro, de Pinxinguinha;Odeon e Apanhei-te Cavaquinho!” , de Ernesto Nazareth.

A data celebra o primeiro gênero musical urbano brasileiro e o nascimento do compositor carioca Pixinguinha. O centenário de Jacob do Bandolim também foi lembrado na noite do Galvez.  Para não ficar só na “música orquestrada”, as cantoras Lili Andrade e  Rosângela Costa, atacaram com os clássicos de Choro que receberam letras de Vinícius de Moraes, Ismael Silva e Pereira da Costa, como “Odeon” e “Brasileirinho”.

Zeca Torres também fez uma homanagem ao saudoso poeta e ensaísta Antônio Paulo Graça, cantando uma antiga parceria deles, “Horizonte Vertical”, que só ganhou letra feita pelo próprio Torres, depois da morte do amigo e parceiro, em em 1988.

Nícolas Júnior enterneceu a festa cantando “Rosa”, a música imortal de Pinxinguinha e Cândido das Neves.  A obra de Antônio Paulo Graça olytou a ser citada mais uma vez no palco, quando Célio Cruz interpretou “Abusadinho”, choro composto pelo poeta.

Para fechar a noite de gala do Choro, todos os artistas retornaram ao palco onde, juntos, cantaram  “Carinhoso”, do bom e velho Pinxinguinha.

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