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O Governo do Estado já pagou à empresa americana Giuliani Security & Safety LLC, quase R$ 3 milhões, para a prestação de serviços de assessoria e consultoria técnica e jurídica na área de Segurança Pública, com foco na redução da criminalidade no Amazonas, mas ainda não apresentou os resultados práticos do acordo. O valor corresponde a 52,7% de um total de R$ 5,64 milhões, que deveriam ser empregados em 12 meses, já que a vigência do contrato 002/2018, celebrado sem licitação, pelo governador Amazonino Mendes (PDT), vai de maio deste ano a maio de 2019. Amazonino é candidato à reeleição.

Uma nota de empenho disponível no portal da Transparência, de número 2018NE00232, mostra que R$1.65 milhão foi liberado no momento da assinatura do contrato. Segundo o documento, outro R$1.94 milhão estava previsto para ser pago após a conclusão e aceitação da atividade  e outros R$2.05 milhões, para a remuneração da segunda etapa do projeto, denominada atividade 2.

Outro detalhe importante é que o valor do contrato pode ser maior, ao final dos pagamentos, considerando que o montante global estimado “foi convertido em moeda nacional levando em consideração a cotação do dólar norte-americano de 27/04/2018, no valor R$ 3,4763, devendo ser atualizado por ocasião do pagamento de cada parcela”.

O contrato será pago com valores provenientes dos royalties de petróleo, destinados ao Amazonas pela União, através da fonte de recursos 01450000. A contratação da Giuliani Security, empresa do ex-prefeito de Nova Iorque, Rudolph Giuliani, ocorreu em abril deste ano, quando Amazonino viajou até a cidade americana.

Há cerca de um mês, um relatório apresentando informações vagas, foi apresentado à imprensa. Amazonino nomeou o coronel Walter Cruz, como secretário extraordinário, para a execução das medidas que levariam à redução da criminalidade.

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