O abastecimento na Central de Medicamentos do Amazonas (Cema) deverá ser normalizado dentro de 15 dias, segundo a previsão do coordenador do órgão, Antônio Paiva. É quando deve chegar o carregamento de insumos, adquirido pelo Governo do Amazonas.
A remessa deverá garantir abastecimento de pelo menos 50% de todo o padrão das unidades, que hoje é de 12%, conforme informou, na noite desta sexta-feira (8), a Secretaria de Estado de Comunicação (Secom).
“Nós já empenhamos 99% dos produtos que estão em ata e as compras estão chegando num período de 20 dias, a partir de primeiro de fevereiro, que foi a data que pudemos empenhar”, afirmou Antônio Paiva.
Segundo o coordenador da Cema, os relatórios da transição entregues pelo governo anterior apontavam um abastecimento de 42%, porém, ao assumir e confrontar os dados com os levantamentos in loco, percebeu-se que o total não chegava sequer a 25%. “Se contabilizarmos o abastecimento para três meses, que é o mínimo que deveríamos ter recebido do governo anterior, nosso abastecimento está em torno de 12%”, disse o coordenador.
Paiva disse ainda que a nova gestão recebeu a Cema em “completo abandono”, situação evidenciada na falta de itens, como soro e também de medicamentos que estavam estragando. “O primeiro passo para garantir o funcionamento das unidades foi conversar com fornecedores e o planejamento emergencial. “Já tinha falta de medicamentos nas unidades e a gente teve que correr atrás de fornecedor local e pedir dele, aqueles que tinham ata de registro de preço conosco, para que fizessem o abastecimento imediato e antecipadamente”, disse.