O Governo do Amazonas informou, por meio de nota, que só retomará as negociações com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Amazonas (Sinteam), sobre o reajuste salarial, quando os professores retornarem às salas de aula.
No dia 18 de maio, em reunião entre o Governo do Amazonas, sindicato da categoria e membros da Assembleia Legislativa, o Estado sinalizou o reajuste imediato de 8% da data base, retirada das faltas dos trabalhadores da educação pelos dias de greve, estudo para pagamento de progressões por titularidade e tempo de serviço e negociação referente ao fim da Ação Pública, junto ao Tribunal de Justiça do Amazonas, que proibiu o movimento grevista, com a contrapartida de que as aulas fossem retomadas.
O Governo do Estado reforça que "enquanto a paralisação ilegal continuar, os profissionais envolvidos no movimento terão os dias não trabalhados descontados, conforme assegura a legislação trabalhista e a Justiça amazonense".
Sinteam
Por meio de nota, o Sinteam afirmou que “ilegal” é não pagar os reajustes previstos em lei.
“Ilegal é descumprir a data-base e as progressões por titularidade e por tempo de serviço de servidores que se dedicam ao máximo para ensinar filhos e filhas dos amazonenses que pagam seus impostos em dia. Ilegal é não negociar com o sindicato legítimo de uma categoria, mesmo após inúmeras tentativas de diálogo. Diga-se de passagem que tanto o reajuste salarial quanto as progressões são previstos em Lei, aprovada pela Assembleia Legislativa do Estado, desde 2013”, diz trecho da nota.
O sindicato reafirma que recorreu da decisão judicial que proíbe a greve, mas ainda aguarda manifestação da Justiça.
Nesta quarta-feira (24), professores farão um ato na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas.